Presidente de Israel cancela ida a COP29 por questões de segurança, forças israelitas atingem n

O Presidente de Israel, Isaac Herzog, cancelou uma visita agendada para a cimeira do clima, em Baku, no Azerbaijão, por questões de segurança, revelou fonte oficial do chefe de Estado, este sábado.

Citando um comunicado do gabinete de Herzog, o jornal Times of Israel noticiou que a visita foi cancelada “por motivos de segurança” sem adiantar mais pormenores. Ainda assim, a delegação de Israel mantém-se com a presença de vários responsáveis israelitas, incluindo os ministros do Ambiente, Energia e Transportes, na COP29, a conferência da Organização das Nações Unidas sobre o clima.

A delegação de Israel marca presença em Baku sob fortes medidas de segurança. Por um lado, devido à proximidade geográfica entre o Azerbaijão e o Irão. Por outro, porque estava previsto um protesto pró-Palestina em Baku.

À semelhança do que aconteceu nas cimeiras passadas, Israel voltou a ter o seu próprio pavilhão na COP29, desta vez com um espaço dedicado aos reféns mantidos pelo Hamas depois do ataque de 1 de outubro que marcou uma nova era do conflito.

Tropas israelitas atingem ponto mais profundo no Líbano desde outubro

As tropas israelitas atingiram o ponto mais profundo no Líbano desde a invasão de 1 de outubro, ao capturarem uma colina estratégica na aldeia de Chamaa, no sul do país, informou a Agência Nacional de Notícias estatal.

A agência acrescentou que as tropas israelitas fizeram explodir o Santuário de Shimon o Profeta, em Chamaa, a cerca de cinco quilómetros da fronteira de Israel, bem como várias casas antes de se retirarem, mas a informação não pôde ser verificada imediatamente.

Os militares de Israel afirmaram, num comunicado, que as suas tropas “continuam a atividade operacional limitada, localizada e direcionada no sul do Líbano”, não comentando o ataque.

Aviões de guerra israelitas atacaram os subúrbios do sul de Beirute, conhecidos como Dahiyeh e um bastião das milícias do Hezbollah, bem como várias outras áreas no sul do Líbano, incluindo a cidade portuária de Tiro. Não houve relatos imediatos de vítimas.

Os confrontos e novos bombardeamentos israelitas ocorreram num momento em que os responsáveis libaneses e do Hezbollah estudavam um projeto de acordo de tréguas apresentado pelos Estados Unidos.

Outras notícias:

⇒ Pelo menos seis pessoas, incluindo três crianças, foram mortas este sábado e 11 ficaram feridas num ataque israelita a uma localidade no leste do Líbano, anunciou o Ministério da Saúde libanês. Segundo a agência noticiosa oficial ANI, os seis mortos eram todos da mesma família. "Um ataque do inimigo israelita a Khraybeh matou seis pessoas, três das quais crianças, uma com três anos, enquanto 11 pessoas, incluindo cinco crianças, ficaram feridas", refere o comunicado do Ministério da Saúde libanês, precisando que dois feridos estão "em estado crítico".

⇒ Pelo menos dez pessoas morreram, incluindo mulheres e crianças, e 20 ficaram feridas, num ataque israelita contra uma escola em Abu Asi, a oeste da cidade de Gaza, que albergava centenas de deslocados, segundo a imprensa local. As equipas de emergência continuam à procura de outras pessoas desaparecidas, informou a agência de notícias oficial palestiniana Wafa, que dá também conta de mais 16 mortos em ataques israelitas em diversas zonas da Faixa de Gaza.

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