Prisão de Queiroz, investigação das fake news: veja como a Justiça preocupa Bolsonaro
Tensão: envolvimento de apoiadores em investigações acua Bolsonaro (Imagem: REUTERS/Adriano Machado)
A 💥️prisão de Fabrício Queiroz, na manhã desta quinta-feira (18), é o episódio mais recente de uma série de revezes sofridos pelo presidente 💥️Jair Bolsonaro e seus filhos junto à 💥️Justiça.
Como se sabe, o último posto ocupado por Queiroz foi o de assessor de 💥️Flávio Bolsonaro, quando o filho 01 era deputado estadual no Rio de Janeiro.
Agora, espera-se que Queiroz esclareça as dúvidas que pesam sobre sua participação no esquema de repasse de salários dos assessores de Flávio, quando trabalhava em seu gabinete na Assembleia Legislativa do Rio.
O ex-assessor chegou a admitir, publicamente, que recebia parte dos vencimentos de seus colegas, mas sempre sustentou que agiu sem o conhecimento de Flávio.
Versão enfraquecida
O primogênito de Bolsonaro afirmou diversas vezes que, desde que o caso veio à tona, não manteve contatos com Queiroz, mas o fato de ele ser preso na casa do advogado do agora senador enfraquece a versão. Segundo as primeiras informações da imprensa, Queiroz vivia no imóvel de Frederick Wassef, em Atibaia (SP), havia um ano.
Em setembro do ano passado, Wassef afirmou desconhecer o paradeiro de Queiroz e disse que não era seu advogado. Wassef defendeu Bolsonaro, no caso da facada desferida por Adélio Bispo, durante a campanha eleitoral de 2018.
O advogado também representou a família do presidente, no episódio do porteiro do condomínio Vivendas da Barra, onde Bolsonaro mora.
Outra frente em que a Justiça ronda Bolsonaro é a investigação sobre as fake news. Aberta pelo presidente do 💥️STF, 💥️Dias Toffoli, no ano passado, o processo está suspenso, até que o plenário da corte julgue sua admissibilidade – algo que já é, praticamente, dado como certo, 💥️já que a maioria dos ministros se pronunciou favoravelmente à sua continuidade, no julgamento iniciado ontem.
Fake news e TSE
Segundo a imprensa, as investigações já reuniram evidências da participação de elementos próximos ao clã Bolsonaro. Nos últimos dias, políticos e apoiadores de Bolsonaro tiveram seus sigilos quebrados pela Justiça para aprofundar as investigações.
O temor de Bolsonaro é que as investigações contaminem o processo de cassação de sua chapa, que tramita no TSE. O fundamento da acusação é o suposto abuso de poder econômico, que seria caracterizado pelo envio em massa de mensagens por WhatsApp e outras redes sociais, patrocinado por empresários que apoiam o presidente.
Como os recursos gastos com isso não foram declarados, os procuradores pedem a cassação de Bolsonaro e de seu vice, Hamilton Mourão.
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