Ministério da Saúde diz estar adotando medidas sobre possível vazamento de dados de pacientes com Covid
O vazamento de uma senha do ministério expôs os dados de 16 milhões de pacientes de Covid-19 (Imagem: REUTERS/Amanda Perobelli)
O 💥️Ministério da Saúde informou nesta quinta-feira que fez uma reunião com o Hospital Israelita Albert Einstein, de 💥️São Paulo, para esclarecer os fatos referente ao vazamento de dados de pacientes com 💥️Covid-19.
“O hospital informou ao Ministério da Saúde que iniciou um processo de apuração dos fatos. A equipe de segurança cibernética do hospital está tomando todas as medidas para conter um possível vazamento de arquivos contendo login e senha para acesso das informações dos sistemas via Elastic Search”, afirmou nota do ministério.
“A instituição informou, também, que uma planilha foi equivocadamente publicada em uma plataforma de hospedagem de código-fonte. Este documento foi apagado e está sendo realizado o rastreamento de possíveis sites ou ciberespaços onde os dados podem ter sido replicados. O hospital confirmou que houve falha humana de um dos seus colaboradores & e não do sistema”, completou.
O vazamento de uma senha do ministério expôs os dados de 16 milhões de pacientes de Covid-19, incluindo os do presidente 💥️Jair Bolsonaro, que também teve a doença, segundo reportagem publicada nesta quinta-feira o jornal O Estado de S. Paulo.
Revogação
A pasta disse ainda ter revogado “imediatamente todos os acessos dos logins e das senhas que estavam contidos na referida planilha”.
“É importante ressaltar que os dados não são de fácil acesso, uma vez que apenas login e senha não são suficientes para se chegar às informações contidas nos bancos de dados & e sim um conjunto de fatores técnicos”, disse o ministério, ao ressaltar que todos que têm acesso a esses sistemas estão sujeitos a sanções penais e administrativas em caso de divulgação de informações.
Também em nota, o hospital Albert Einstein disse ter tomado conhecimento na tarde de quarta que um colaborador contratado para prestar serviços ao ministério “havia arquivado informações de acesso a determinados sistemas sem a proteção adequada”.
Segundo o hospital, as informações foram removidas imediatamente e o fato comunicado ao ministério para adoção de medidas de proteção.
“O Einstein ressalta que não houve divulgação de quaisquer dados pelo empregado e que o hospital não tem acesso a eles. Eles ficam arquivados em uma base de dados do Ministério da Saúde e são usados em um programa de monitoramento da pandemia de Covid-19. O colaborador estava inclusive locado em Brasília”, disse.
O hospital informou já ter iniciado a apuração do caso e que desligou o colaborador na manhã desta quinta por “ter infringido as normas internas adotadas para garantir proteção e segurança de dados”.
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