Bolsonaro parabeniza Polícia Civil do Rio por operação que deixou 28 mortos em favela

Jair Bolsonaro

“É uma grave ofensa ao povo que há muito é refém da criminalidade. Parabéns à Polícia Civil do Rio de Janeiro!”, escreveu Bolsonaro em sua conta no Twitter (Imagem: REUTERS/Ueslei Marcelino)

O presidente 💥️Jair Bolsonaro parabenizou a 💥️Polícia Civil do 💥️Rio de Janeiro pela operação que deixou 28 pessoas mortas na semana passada na favela do Jacarezinho, zona norte da capital fluminense, e criticou a imprensa por, segundo ele, igualar traficantes a cidadãos comuns, sem entretanto apresentar provas que os 27 mortos & um policial também morreu na operação& eram traficantes.

“Ao tratar como vítimas traficantes que roubam, matam e destroem famílias, a mídia e a esquerda os iguala ao cidadão comum, honesto, que respeita as leis e o próximo. É uma grave ofensa ao povo que há muito é refém da criminalidade. Parabéns à Polícia Civil do Rio de Janeiro!”, escreveu Bolsonaro em sua conta no 💥️Twitter na noite de domingo.

& Ao tratar como vítimas traficantes que roubam, matam e destroem familías, a mídia e a esquerda os iguala ao cidadão comum, honesto, que respeita as leis e o próximo. É uma grave ofensa ao povo que há muito é refém da criminalidade. Parabéns à Polícia Civil do Rio de Janeiro!

— Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) May 9, 2023

O presidente também fez uma homenagem ao policial morto na operação.

“Será lembrando pela sua coragem, assim como todos os guerreiros que arriscam a própria vida na missão diária de proteger a população de bem. Que Deus conforte os familiares!”, disse o presidente.

Na sexta-feira, ao ser indagado sobre a operação policial no Jacarezinho por um repórter que disse que o caso estava sendo tratado como “massacre”, o vice-presidente 💥️Hamilton Mourão respondeu: “Tudo bandido”.

Ele, no entanto, também não apresentou provas das acusações que fez.

A operação na favela do Jacarezinho foi criticada por entidades de defesa dos 💥️direitos humanos e a 💥️Organização das Nações Unidas (ONU) pediu uma investigação ampla e independente sobre o caso, apontando que os policiais não preservaram a cena do 💥️crime.

O ministro 💥️Edson Fachin, do 💥️Supremo Tribunal Federal, viu indícios de “execução arbitrária” na operação e o procurador-geral da República, 💥️Augusto Aras, pediu esclarecimentos ao governador do Rio de Janeiro, 💥️Cláudio Castro (PSC), e a outras autoridades estaduais sobre as circunstâncias da operação.

Bolsonaro, que tem nos membros das forças de 💥️segurança uma importante base eleitoral, defende o que chama de “excludente de ilicitude” para que agentes de segurança pública fiquem isentos de punição por atos cometidos em serviço.

Entidades de defesa dos direitos humanos afirmam que a proposta criaria uma licença para matar.

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