Pode estar à vista o fim da guerra? França tem plano para colocar 40 mil soldados na Ucrânia para a manutenção da paz - Executiv

O presidente francês Emmanuel Macron planeia visitar Varsóvia esta quinta-feira para discutir uma potencial missão de manutenção de paz com o objetivo de garantir a soberania da Ucrânia, dependendo de um possível acordo com a Rússia & esta missão é parte da proposta de França para proteger as fronteiras da Ucrânia e garantir que quaisquer termos de cessar-fogo sejam respeitados pelos ocupantes.

Na Polónia, Macron vai explorar a possibilidade de implantar uma força de manutenção da paz liderada pela NATO. O plano do Instituto Francês de Relações Internacionais, para esta missão, pode envolver um contingente militar de até 40 mil soldados, organizados em cinco brigadas: uma das brigadas pode ser comandada pela Polónia.

Durante a reunião com o presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, por ocasião da inauguração da catedral de Notre-Dame, em Paris, Macron indicou a disposição da Europa de assumir riscos significativos para proteger a soberania da Ucrânia. Atualmente, há três modelos a serem considerados para garantir a segurança da Ucrânia.

O primeiro é um modelo alemão, que permitiria que a Ucrânia se juntasse à NATO mesmo quando alguns dos seus territórios permanecessem sob ocupação: no entanto, esse plano enfrenta oposição tanto dos Estados Unidos como da Alemanha. Há também o modelo “israelita”, que envolveria o fornecimento contínuo de armas à Ucrânia, mas com viabilidade incerta devidos aos orçamentos flutuantes nos EUA e na Europa. Por último, o modelo “coreano”, baseado na presença internacional de manutenção da paz de longa data que manteve a linha de demarcação entre a Coreia do Sul e a do Norte durante mais de sete décadas.

Esse último modelo é visto como a base mais viável para as garantias de segurança da Ucrânia, com elementos dos outros dois modelos potencialmente incorporados.

Segundo Camille Grand, ex-secretário-geral adjunto da NATO, é importante envolver o máximo de países possível na missão de manutenção da paz, mesmo que algumas nações possam participar apenas de forma simbólica: a ideia de enviar uma força de paz já foi discutida entre Londres e Paris, enquanto ambos os países avaliam como proteger a Ucrânia no caso de um acordo de paz para acabar com a guerra.

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