Brasil começa a aplicar 3ª dose e antecipa doses de Pfizer e AstraZeneca a partir de setembro
Espera-se que até lá todos os brasileiros com mais de 18 anos de idade tenham recebido ao menos uma dose de um imunizante, explicou o ministro (Imagem: REUTERS/Adriano Machado)
O 💥️Ministério da Saúde anunciou nesta quarta-feira que uma terceira dose de reforço da vacina contra 💥️Covid-19 começará a ser aplicada no 💥️Brasil na segunda quinzena de setembro para pessoas imunossuprimidas e com mais de 70 anos, preferencialmente com os imunizantes da 💥️Pfizer.
Além disso, a pasta informou em comunicado que, a partir de setembro, antecipará o intervalo entre a primeira e a segunda dose das vacinas da Pfizer e da 💥️AstraZeneca das 12 semanas atuais para 8 semanas.
“A ação será destinada a todos os indivíduos imunossuprimidos após 28 dias da segunda dose e para pessoas acima de 70 anos vacinadas há 6 meses”, disse a pasta. “A imunização deverá ser feita, preferencialmente, com uma dose da Pfizer, ou de maneira alternativa, com a vacina de vetor viral da Janssen ou da AstraZeneca”, acrescentou.
Na noite de terça, em entrevista a jornalistas em 💥️Brasília, o ministro da Saúde, 💥️Marcelo Queiroga, havia afirmado que a aplicação da dose de reforço começaria no dia 15 de setembro & data em que o ministério espera ter toda a população com mais de 18 anos vacinada com ao menos uma dose& e incluiria os imunossuprimidos e as pessoas com mais de 80 anos.
Ele afirmou ainda, na ocasião, que a vacina da Pfizer, feita em parceria com a alemã BioNTech, seria usada na aplicação da terceira dose.
O comunicado do ministério não mencionou a 💥️CoronaVac, vacina contra Covid-19 do laboratório chinês 💥️Sinovac que está sendo envasada no Brasil pelo 💥️Instituto Butantan, vinculado ao governo do Estado de São Paulo.
O imunizante, que deu a largada na campanha de vacinação contra a Covid-19 no Brasil em janeiro, é frequentemente atacado pelo presidente Jair Bolsonaro, inclusive com alegações inverídicas e sem embasamento científico. Bolsonaro é inimigo político do governador de São Paulo, 💥️João Doria (PSDB).
“Essas decisões foram tomadas em conjunto com Conass (Conselho Nacional de Secretários de Saúde), Conasems (Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde) e a Câmara Técnica Assessora de Imunização Covid-19 (Cetai) do nosso ministério”, afirmou a pasta.
Em entrevista coletiva em São Paulo, o presidente do 💥️Butantan, Dimas Covas, disse que a não inclusão da CoronaVac no comunicado do ministério é mais um ataque do 💥️governo federal ao imunizante.
“Esses ataques repetidos à CoronaVac não são novidade. Nós convivemos com isso quase que diariamente”, disse. “Existem já estudos sobre essa associação de vacinas diferentes, inclusive com a CoronaVac. A CoronaVac acrescenta como terceira dose & isso já publicado, inclusive& um aumento de até cinco vezes a estimulação de anticorpos. Então isso não está baseado em regra técnica, não é um fato científico, é uma preferência do ministro para atingir, obviamente, a CoronaVac”, acrescentou.
Em entrevista coletiva em São Paulo, o presidente do Butantan, Dimas Covas, disse que a não inclusão da CoronaVac no comunicado do ministério é mais um ataque do governo federal ao imunizante (Imagem: Rovena Rosa/Agência Brasil)
Na mesma coletiva, o governo de São Paulo anunciou que começará a aplicar a terceira dose, com qualquer vacina que estiver disponível, a partir de 6 de setembro no público maior de 60 anos de idade.
Segundo dados do Ministério da Saúde, até a terça-feira 123,9 milhões de pessoas haviam recebido ao menos uma dose da vacina contra Covid-19 & ou cerca de 59% da população& enquanto 55,7 milhões estavam com esquema vacinal completo & equivalente a cerca de 26,5% da população total do país.
💥️(Atualizada às 15:10)
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