Tesouro IPCA+ bate recorde: é hora de investir nos títulos de inflação?

Tesouro Direto

Curva de juros brasileira tem sido impactada por questões internas e externas que elevaram o prêmio de risco do IPCA+, avalia XP (Imagem: Fernanda Siebra)

As taxas dos títulos públicos ligados à 💥️inflação, mais especificamente Tesouro IPCA+ 2040 e 2055, bateram recordes de rendimento neste início de ano, 💥️com o mercado respondendo à tensão pela paralisação dos servidores federais e 💥️a aprovação do Orçamento de 2022.

Ambos os títulos chegaram a bater as máximas com retorno reais de 5,71% e 5,74%, além da correção do 💥️IPCA, respectivamente, no fechamento da terça-feira (18). As taxas são as maiores já registradas desde o início de negociação dos dois ativos, em fevereiro do ano passado.

Na avaliação da 💥️XP Investimentos, a curva de juros brasileira tem sido impactada por questões internas e externas 💥️que elevaram o prêmio de risco.

“Isso significa que as expectativas de juros para o futuro se elevaram e isso tem impacto direto sobre os títulos negociados no 💥️Tesouro Direto (principalmente os prefixados e IPCA+)”, afirma Camilla Dolle, Head de Research de Renda Fixa da corretora.

Entre os principais motivos listados pela especialista que premiam os títulos IPCA+ estão:

💥️i) o aumento das taxas dos títulos soberanos dos EUA (✅Treasuries) 💥️em resposta à expectativa do mercado de que os juros por lá serão elevados logo; e

💥️ii) as contínuas pressões fiscais no Brasil e sua intensificação 💥️após ameaça de paralização de servidores por aumentos salariais — o que deve piorar ainda mais o cenário fiscal.

Ou seja, o grande motivador dessas altas é o risco. Quando os títulos públicos oferecem taxas maiores, seu preço cai, devido à marcação a mercado. Neste caso, 💥️o risco fiscal e inflacionário da economia brasileira gera incertezas junto com os pontos apontados pela especialista.

Dosar a compra

A especialista da XP reforça que não é momento de fazer grandes movimentações, já que o Tesouro Direto pode sempre contribuir na diversificação da carteira de investimentos, trazendo complementos de aplicações em 💥️renda fixa.

“Em momentos como esse, de grandes incertezas, 💥️não é muito indicado comprar ativos de prazos mais longos. Lembrando que uma elevação de taxa resulta em desvalorização no preço dos ativos e vice-versa”, adverte Dolle.

Porém, vale notar que a desvalorização (ou valorização) em decorrência das variações de mercado 💥️só serão colocadas em prática em caso de resgate antes do vencimento. Caso contrário, o investidor recebe aquilo que contratou.

💥️Disclaimer

O 💥️Money Times publica matérias de cunho jornalístico, que visam a democratização da informação. Nossas publicações devem ser compreendidas como boletins anunciadores e divulgadores, e não como uma recomendação de investimento.

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