Pacheco e outros senadores repudiam atentado contra Cristina Kirchner

Presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, durante sessão da Casa em Brasília

— O que nós vimos ontem nesse atentado, além de uma violência a uma mulher, há também, além da violência humana, uma violência política muito significativa e que nós devemos repudiar. Uma violência política a alguém que representa muito para o seu país, que é a atual vice-presidente. Portanto se trata de uma violência à democracia (…) Por isso o repúdio a esse ato de violência que nós estamos assistindo com certa frequência no Brasil e no mundo e que nós da política temos a obrigação de repudiar e além disso, de praticar sempre o sentimento de pacificação, de tolerância, de ponderação, de respeito aos divergentes — ressaltou Pacheco, que já havia se manifestado pelas redes sociais logo após a divulgação do fato.

A vice-presidente argentina cumprimentava apoiadores ao chegar em sua casa no bairro da Recoleta, em 💥️Buenos Aires, quando um brasileiro, já identificado por Fernando André Sabag Montiel, de 35 anos, tentou atirar contra o rosto dela.

Carregada com cinco balas, a arma não disparou e o vídeo passou a circular imediatamente.

O acusado foi preso no local.

💥️Solidariedade

Na avaliação do senador 💥️Rogério Carvalho (PT-SE), é preciso refletir sobre o fato trazendo para a realidade do Brasil, principalmente agora quando os brasileiros acompanham a corrida eleitoral.

“Foi um brasileiro o autor deste absurdo. Violência é contra a democracia! Nossa solidariedade a Cristina Kirchner”, acrescentou.

Os senadores 💥️Paulo Rocha (PT-PA) e 💥️Humberto Costa (PT-PE) também classificaram o atentado como “gravíssimo” e reforçaram a necessidade de se combater o crescente discurso de ódio.

“A política do ódio precisa ter um fim. Nosso repúdio à violência e toda a nossa solidariedade a Cristina”, enfatizou Humberto.

Para o senador 💥️Paulo Paim (PT-RS), o caso também serve de alerta sobre a política armamentista implantada no Brasil nos últimos anos. Para ele, o acesso mais fácil a armas amplia as chances de casos como esse acontecerem.

“Em três anos, o Brasil chegou a 46 milhões de permissões para a compra de armas. A cada dia, a violência e o ódio aumentam, se espalham pelo país inteiro. Pregam a discórdia e a intolerância. Basta! Precisamos de paz”, argumentou.

A tentativa de assassinato também foi repudiada pelos senadores 💥️Fabiano Contarato (PT-ES) e 💥️Jean Paul Prates (PT-RN).

“Quem pregava medo da Argentina agora assiste aos argentinos com medo da intolerância dos brasileiros. Toda a solidariedade a Cristina Kirchner! A democracia não pode se curvar à violência!”, observou Jean Paul.

De acordo com autoridades argentinas, Fernando Montiel nasceu no Brasil e mora no país vizinho desde os anos de 1990, onde tem residência.

Ele trabalha como motorista de aplicativo e tem antecedente criminal por porte de arma.

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