Fundos imobiliários sentem efeito cascata da Americanas (AMER3); É hora de vender cotas?

Americanas

Rombo nas Americanas tem efeito cascata e fundos imobiliários de tijolo e de papel sentem os efeitos de riscos iminentes (Foto: Alessandra Melo Pereira/Money Times)

Não se fala em outra coisa no 💥️mercado financeiro desde ontem à noite (11) a não ser o rombo de R$ 20 bilhões detectado na 💥️Americanas (💥️AMER3), que culminou na renúncia do presidente recém-empossado, 💥️Sérgio Rial, e do diretor financeiro e de relações com investidores, André Covre. As “inconsistências contábeis” encontradas na companhia também pegam em cheio os 💥️fundos imobiliários.

Isso porque alguns 💥️FIIs alugam galpões logísticos e 💥️imóveis para a Lojas 💥️Americanas, como também tem papéis atrelados à companhia. Como resultado, alguns 💥️FIIs são penalizados na 💥️bolsa brasileira com o rombo na varejista.

Em meio às incertezas do futuro da companhia, o índice referência do setor na 💥️B3 (💥️Ifix) opera em queda nesta quinta-feira (12), puxado justamente por um fundo que aluga galpões para a varejista.

Quais FIIs podem ter impactos com rombo da Americanas?

Tendo a Americanas como inquilina, o fundo do segmento de logística 💥️GGR Copevi Renda (💥️GGRC11) lidera as perdas no dia, perto de 4%. O analista da 💥️Empiricus Research, Caio Araujo, comenta que o galpão locado para a varejista tem 90 mil metros quadrados e fica em Uberlândia, no Triângulo Mineiro. Além disso, o aluguel tem representatividade importante na receita do fundo, próximo de 20%.

“Porém, esse contrato com o fundo é atípico, com um vencimento mais longo. Com uma eventual saída da Americanas, tem a multa contratual e uma fragilidade de contrato inferior”, diz o sócio e head de fundos imobiliários da 💥️Acqua Vero Investimentos, Gabriel Fiorillo.

Entretanto, ele destaca que o impacto é de curtíssimo prazo, com tendência para ser revertido rapidamente, mas tendo oscilações nos próximos dias. Ele cita outro fundo impactado pelo risco do rombo na Americas, o 💥️VBI Logístico (💥️LVBI11), que também está entre os FIIs que mais caem no pregão.

“É um movimento especulativo porque não há nenhum indicativo de que a Americanas irá rescindir contratos com os fundos”, ressalta Fiorillo. Ele acrescenta que o fundo de renda urbana 💥️Max Retail (💥️MAXR11) aluga imóveis para lojas físicas da Americanas e reforça que, apesar da queda de mais de 2%, tem uma liquidez bem menor.

“O impacto dos FIIs é bem menor do que as ações e acho que investidores não devem se preocupar tanto porque fundos imobiliários têm um portfólio um pouco mais seguro. É uma parte pequena do negócio”, diz.

Araujo, da Empiricus, ainda cita os fundos 💥️BTG Pactual Logística (💥️BTLG11), 💥️Vinci Imóveis Urbanos (💥️VIUR11), 💥️Bresco Logística (💥️BRCO11) e o 💥️XP Log (💥️XPLG11) que têm imóveis locados para a Americanas. Porém, não são apenas 💥️fundos de tijolo e de logística que estão expostos ao rombo de R$ 20 bilhões da varejista.

Fundos de papel são pontos de atenção

O gestor da 💥️TRX Investimentos, Luiz Augusto do Amaral, ressalta que fundos imobiliários de varejo ou de logística têm bons imóveis e que, em uma situação limite com a Americanas, teriam bons novos inquilinos. “Não acho que logística e tijolo sejam problemas. Mas eu teria mais atenção em fundos de papel que assumiram dívidas lastreadas em contratos da Americanas”, explica.

Ele observa que, nesse caso, o cenário fica mais desafiador porque entra em execução de garantias. “Mas com fundos imobiliários não têm problema, isso é seguro. O cenário é totalmente diferente para o acionista da companhia do que para um cotista de fundo que têm exposição à Americanas, seja de papel ou de tijolo. Eles devem pagar o aluguel dos imóveis em dia, mas se houver atraso, o gestor do fundo irá se movimentar para isso”, comenta.

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