Um mês depois, 'navio fantasma' ainda vaga sem destino no mar de Pernambuco

Mas deu tudo errado.

💥️Voltou para o Brasil

Após ser impedido de entrar na Turquia, por não se saber ao certo quanto de material tóxico ainda existe a bordo do ex-porta-aviões (sobretudo amianto, material cancerígeno mundialmente condenado, que, de acordo com convenções internacionais, não pode ser transportado, muito menos exportado), o comboio teve que dar meia volta e retornar ao Brasil, quando já estava do outro lado do Atlântico.

Protesto contra a entrada do ex-porta-aviões na Turquia - Instituto São Paulo Foch - Instituto São Paulo Foch Histórias do Mar :: Porta aviões - Reprodução/Greenpeace - Reprodução/Greenpeace Histórias do Mar :: Porta aviões - Poder Naval - Poder Naval Histórias do Mar :: Porta aviões - Reprodução - Reprodução Histórias do Mar :: Porta aviões - Reprodução/Greenpeace - Reprodução/Greenpeace Histórias do Mar :: Porta aviões - Reprodução - Reprodução Histórias do Mar :: Porta aviões - Instituto São Paulo Foch - Instituto São Paulo Foch Histórias do Mar :: Porta aviões - Arquivo pessoal - Arquivo pessoal Histórias do Mar :: Porta aviões - Reprodução - Reprodução Histórias do Mar :: Porta aviões - Poder Naval - Poder Naval

O ex-porta-aviões brasileiro São Paulo foi vendido aos turcos através de um conturbado leilão, que chegou a ser adiado algumas vezes.

Mas, conturbada também foi a própria história deste porta-aviões no país.

Comprado, usado, da França, no ano de 2000, o São Paulo substituiu o lendário porta-aviões Minas Gerais, primeiro navio-aeródromo que o Brasil teve, mas sua vida útil foi tão curta quanto problemática.

Com uma intermitente série de problemas mecânicos (entre eles, o trágico rompimento de um duto de vapor, em 2004, que resultou na morte de três tripulantes), ele nunca conseguiu navegar por muito tempo, sem exigir reparos.

Ao longo dos 17 anos que passou na Marinha do Brasil, o São Paulo navegou pouco mais de 200 dias, o que o tornou um incômodo na frota e acelerou seu processo de descomissionamento.

Surgiu, então, outro problema: o que fazer com ele?

E esse problema permanece, três meses depois de o navio ter partido do Brasil para o que parecia ser uma viagem sem volta, e um mês após estar zanzando e círculos no mar nordestino.

A novela do ex-porta-aviões brasileiro que não tem onde parar ainda não terminou.

E os próximos capítulos podem ser ainda mais surpreendentes

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