Artistas do mar: velejadores acrobatas transformam barco em circo na Europa
Nenhum outro barco chega a um porto com tamanha algazarra e estardalhaço.
Mas o objetivo é esse mesmo: chamar a atenção das pessoas e avisar, com alegria e irreverência, que o circo mais original do mundo chegou!
✅Não existe outro circo igual.
💥️A filha é sereia
Um dia, durante uma das apresentações do seu micro-circo a pedal pela Europa, Fred Normal conheceu a grega Nikoleta Giakumeli, assim como ele acrobata, malabarista, palhaça e... velejadora - a sincronicidade foi imediata.
Da união, tempos depois, nasceu Sirena ("Sereia", em espanhol - nome mais que apropriado para uma menina cuja casa sempre foi um barco no mar), que, hoje, aos 4 anos de idade, já escala o mastro do veleiro usando apenas cabos, com a destreza de uma pequena artista.
💥️Aprendeu no Rio de Janeiro
Já o "primeiro-oficial" de bordo é o uruguaio Alvaro Ramirez, que também é malabarista, acrobata, músico e palhaço - como, aliás, toda a tripulação do veleiro-circense, formada apenas por jovens artistas de rua - "de água", no caso, seria mais adequado.
Alvaro aprendeu artes circenses em uma escola de circo no Rio de Janeiro, e conheceu Fred e Nikoleta pouco antes de eles aposentarem a bicicleta e optar por criar um circo à vela.
site do peculiar circo marítimo, que não tem similar nos sete mares.💥️Bandinha a bordo
Nos espetáculos, entre muitas palhaçadas com a plateia, eles apresentam shows acrobáticos, como pirâmides humanas, malabarismos com facas e fogo, truques aéreos em cordas (não raro, presas no próprio mastro do barco), números de magia e por aí fora.
E sempre embalados por uma animada bandinha, cujos músicos são os próprios artistas, que vão se revezando entre os instrumentos e o palco -- clique aqui para ver vídeo.
"Para trabalhar no Palhaços do Mar é preciso ser bom de circo, de música ou de velejar, preferencialmente as três coisas juntas", explica o comandante do mais heterogêneo grupo de marinheiros que um veleiro já se viu.
💥️Show gratuitos
A rotina da trupe é sempre a mesma, não importa qual seja o local escolhido para a apresentação.
Depois de chegarem espalhafatosamente ao porto, eles desembarcam, desfilam pelas ruas com suas roupas coloridas, e convidam as pessoas para o espetáculo - que é sempre grátis.
Este é outro princípio do grupo: eles jamais cobram pelos shows que fazem. Mas aceitam, de bom grado, quem queira dar alguma contribuição, ao final das apresentações.
"Vivemos ou morremos pelo chapéu que passamos", é outro dos lemas do mais que original circo flutuante.
✅Já os Palhaços do Mar estão fazendo história nos portos por onde passam de outra forma: com muita irreverência e alegria.
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