Brasileiro conta como sobreviveu a avalanche: 'Luta contra o tempo'

@gtarso_) acordou em sua barraca no acampamento 3 do Monte Manaslu, no Nepal, e começou a subir as encostas nevadas desta que é classificada como a oitava mais alta montanha do mundo.

No início da escalada, Gabriel estava a aproximadamente 6.800 metros de altitude - e sua meta era chegar, até o período da tarde, ao acampamento 4 da montanha, a nada menos do que 7.400 metros de altitude.

O objetivo da jornada: fotografar e filmar uma expedição de alpinismo que chegaria ao acampamento 4 logo em seguida, rumo ao cume do Manaslu.

Mas o percurso foi bruscamente interrompido: "por volta das 11 da manhã, fiz algumas fotos da paisagem", conta o brasileiro. "Guardei a câmera e parei para me hidratar. Foi quando escutei um estrondo. Olhei para cima e vi uma massa de blocos de gelo e neve se desprendendo bem acima de mim, a cerca de 100 metros de distância".

A avalanche começou a descer, furiosa, na direção de Gabriel.

"Não havia tempo para correr. Então simplesmente me agachei e coloquei minha mochila sobre a cabeça, para me proteger. Na hora, pensei: 'pode ser que minha vida acabe agora'".

Paisagem da montanha Manaslu, no Nepal  - Arquivo pessoal - Arquivo pessoal A última foto feita antes da avalanche no Manaslu - Arquivo pessoal - Arquivo pessoal Gabriel Tarso durante escalada nos Andes  - Edson Vandeira  - Edson Vandeira O brasileiro Gabriel Tarso durante escalada - Edson Vandeira - Edson Vandeira Gabriel na Serra da Mantiqueira  - Gabriel Coimbra - Gabriel Coimbra Gabriel Tarsoa caminho do topo do Everest: 8848 metros de altura - Arquivo pessoal - Arquivo pessoal Gabriel Tarso e companheiro de escalada na montanha Huascarán, no Peru  - Louis JMS - Louis JMS Gabriel com sua barba congelada durante escalada no Alasca - Arquivo pessoal - Arquivo pessoal Gabriel Tarso no Everest  - Arquivo pessoal - Arquivo pessoal Gabriel se especializou em fotografia de escaladas  - Pedro Hauck - Pedro Hauck

Gabriel se especializou em fotografia de escaladas

"Levo o mínimo necessário de lentes e câmeras. E, aí, preciso colocar minhas habilidades de fotógrafo para trabalhar. De dia, na alta montanha, é tudo muito iluminado. E, à noite, muito escuro. É preciso saber trabalhar com a luz".

Mesmo com seu espírito aventureiro, o brasileiro nunca se arrisca mais do que o necessário.

"Sempre estou preocupado em encontrar o equilíbrio entre a minha segurança e a oportunidade de uma foto ou filmagem única. Não adianta eu fazer um registro incrível e morrer logo depois".

E Gabriel não para: em 2023, ele pretende subir a K2, segunda mais alta montanha do mundo, que é parte do Paquistão e que oferece uma das escaladas mais desafiadoras do planeta.

Ninguém pode duvidar que ele vai conseguir.

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