Sabalenka é a nova & rainha& do ténis feminino, Djokovic recupera o número um - T&
A bielorrussa Aryna Sabalenka subiu hoje, pela primeira vez na carreira, à liderança do ranking feminino de ténis, no mesmo dia em que o sérvio Novak Djokovic recuperou o número um masculino, posição que ocupa pela 390.ª semana.
Apesar da derrota na final do Open dos Estados Unidos, frente à nova número três mundial Coco Gauff, a bielorrussa de 25 anos viu hoje confirmada a ascensão à liderança da hierarquia WTA, por troca com Iga Swiatek.
A polaca de 22 anos passou quase um ano e meio como líder do ranking, mais concretamente 75 semanas consecutivas, desde 04 de abril de 2022, um registo que a torna a terceira jogadora com um ‘reinado’ mais longo na história do ténis feminino, depois da alemã Steffi Graff (186 semanas) e da suíça Martina Hingis (80).
No entanto, a derrota de Swiatek, que defendia o título, nos oitavos de final em Flushing Meadows ‘promoveu’ a número um Sabalenka, que era vice-líder do ranking desde janeiro, quando venceu o Open da Austrália, o primeiro Grand Slam da temporada.
O novo estatuto poderá ‘consolar’ a bielorrussa, batida na final do Open dos Estados Unidos pela jovem norte-americana Coco Gauff, que hoje surge na terceira posição do ranking WTA, a melhor classificação da sua carreira em singulares, depois de, aos 19 anos, ter conquistado o seu primeiro ‘major’.
Gauff celebra também hoje a ascensão à liderança da hierarquia mundial de pares, que partilha com a compatriota e habitual parceira Jessica Pegula, numa semana histórica no ténis, já que pela primeira vez desde a sua criação há quase 50 anos os quatro rankings (feminino, masculino, pares femininos e pares masculinos) mudaram de líder ao mesmo tempo.
Do lado masculino, Novak Djokovic, que no domingo engrandeceu a sua lenda ao ampliar para 24 o recorde de títulos do Grand Slam, destronou Carlos Alcaraz para ser número um mundial pela 390.ª semana.
Aos 36 anos, o sérvio melhora assim o seu próprio recorde de semanas passadas na liderança do ranking ATP, com o jovem espanhol de 20 anos a descer a segundo e o russo Daniil Medvedev, finalista derrotado do Open dos Estados Unidos, a consolidar o seu terceiro posto.
A subida mais espetacular da semana pertence a Ben Shelton, o norte-americano que fez sensação ao chegar às meias-finais em Flushing Meadows: apesar de ter perdido com Djokovic, o jogador de 20 anos saltou 28 posições no ranking, no qual é agora 19.º.
Entre os portugueses, Nuno Borges caiu 10 lugares e é 89.º no ranking ATP, enquanto Francisco Cabral desceu um posto na hierarquia de pares masculinos, sendo 54.º, numa classificação comandada pelo norte-americano Austin Krajicek.
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