Dois treinos e conversa prévia: como VP conduziu 'teste' com Everton Ribeiro no Flamengo

A escalação do Flamengo contra o Volta Redonda tinha uma mudança significativa na equipe: Vidal titular na vaga de Everton Ribeiro. A ausência do camisa 7 quebrou o quarteto formado ao lado de Arrascaeta, Gabi e Pedro. Este foi um dos primeiros grandes testes de Vítor Pereira.

O treinador avisou ao elenco que colocará em prática neste início de ano a premissa de não haver titulares ou reservas.

A formação com Vidal para ocupar o meio, tendo Gerson mais avançado, entrou em campo para tornar o Flamengo mais pronto para perder a bola. A defesa rubro-negro sofreu nove gols nas três "decisões" do ano - sendo cinco em dois jogos no Mundial de Clubes. Não à toa, o técnico entendeu a necessidade de mudança e iniciou os testes.

VP teve dois treinos depois do Mundial e antes de encarar o Volta Redonda. Esse foi o tempo disponível para testar Vidal como titular e experimentar o time sem Everton Ribeiro. A última atividade, na terça à noite, indicava que o camisa 7 começaria no banco, porém, como de costume, a confirmação para o elenco veio só no dia da partida.

Vinícius Dias sai pra fechar Éverton Ribeiro — Foto: Raphael Torres 1 de 1 Vinícius Dias sai pra fechar Éverton Ribeiro — Foto: Raphael Torres

Vinícius Dias sai pra fechar Éverton Ribeiro — Foto: Raphael Torres

A conversa aconteceu de fato pouco antes da partida. Em um papo com o elenco, Vítor Pereira reforçou que o início de trabalho é um período de testes e que pretende dar oportunidade para todos os atletas. O português bateu na tecla de que a concorrência está aberta e que a saída de Everton não era definitiva, nem a entrada de Vidal.

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A repercussão da mexida no quarteto fez Vítor Pereira aproveitar a coletiva para explicar a mudança para a imprensa.

- Nós, nos últimos jogos, sofremos muito gols. Cabe ao treinador tentar encontrar um equilíbrio na equipe. O que sentimos é que a equipe teve dificuldades defensivas nos dois jogos que fez no Mundial. Tentamos introduzir mais um meia para dar uma maior consistência no meio. É uma estrutura que ainda não teve tempo de trabalho, então é natural. Buscamos manter os jogadores entrelinhas que podem decidir. Tentamos, é uma coisa que tem que ser trabalhada. Podemos alterar a estrutura dependendo do jogo - disse ele.

- Não há titulares ou suplentes. O Everton entrou muito bem no jogo. Demos uma dinâmica muito maior na segunda parte e construímos o jogo com qualidade. Não posso dizer que o Vidal é titular - finalizou.

O Flamengo voltou para o segundo tempo com Everton Ribeiro na vaga de Gerson, que sentiu dores. A faixa de capitão logo foi para o braço do camisa 7, que deu outra dinâmica ao time nos 45 minutos finais.

Segundo o FootStats, o Flamengo teve a mesma posse de bola nos dois tempos, porém no segundo tocou mais passes, finalizou mais, sendo mais efetivo chegando aos três gols.

A entrada de Everton foi um dos motivos para esses números. O jogador atuou como um meia de criação pelo lado direito e o Rubro-Negro voltou ao esquema que está no imaginário do torcedor com o “quarteto mágico”. O meia auxiliou nas transições ofensivas com os giros simples de corpo para acelerar as jogadas.

A importância do camisa 7 se reforça no coletivo, visto que Arrascaeta se apresentou melhor no segundo tempo, já que com a entrada de Everton dividiu a responsabilidade na criação de jogadas.

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