Petrobras inicia 2ª etapa de testes de produção do campo de Mero
A 💥️Petrobras (💥️PETR4) e seus parceiros iniciaram uma nova etapa de testes de produção do campo de Mero, no bloco de Libra, no pré-sal da Bacia de Santos, informou a empresa em um comunicado enviado à imprensa na última sexta-feira (14) à noite.
De acordo com a empresa, essa fase consiste na operação do primeiro Sistema de Produção Antecipada (SPA) da área. O objetivo é coletar dados sobre o reservatório e aumentar o conhecimento do campo, de forma a viabilizar as etapas posteriores do projeto. O SPA é operado pelo FPSO Pioneiro de Libra, com capacidade de produzir diariamente até 50 mil barris de petróleo por dia (bpd) e 4 milhões de metros cúbicos de gás associado.
“Libra é um dos maiores polos de produção offshore da indústria mundial e terá papel crucial para o aumento da nossa curva de produção. Com o avanço da etapa de desenvolvimento da área, nosso Plano de Negócios e Gestão prevê a entrada de quatro sistemas definitivos em Libra nos próximos cinco anos. Não há dúvida que temos uma perspectiva promissora pela frente”, disse a diretora de Exploração e Produção da Petrobras, Solange Guedes.
Cada sistema definitivo terá capacidade para produzir até 180 mil barris por dia.
O SPA sucedeu o Teste de Longa Duração (TLD) de Libra, concluído em outubro, e consistiu na substituição do poço injetor de gás por outro localizado mais próximo do poço produtor. O FPSO Pioneiro de Libra é equipado para reinjetar todo o gás produzido no reservatório e, assim, aumentar a produtividade do campo. A Petrobras ressalta que inovação traz melhores resultados para o meio ambiente, pois permite a eliminação da queima contínua de gás, minimizando a emissão de CO2 na atmosfera.
Durante o TLD, o poço produtor atingiu vazão recorde de 58 mil barris de óleo equivalente por dia (boed). Os resultados alcançados nesse período foram determinantes para reunir informações técnicas do campo e reduzir incertezas.
O Consórcio é liderado pela Petrobras – com participação de 40% & em parceria com a Shell (20%); Total (20%) e as chinesas CNPC (10%) e CNOOC Limited (10%). O consórcio tem ainda a participação da companhia estatal Pré-Sal Petróleo & PPSA, que exerce o papel de gestora do contrato de partilha de produção.
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