Marcinho VP imortal? Nasce a Academia Brasileira de Letras do Cárcere

Imagem Imagem: Getty Images/iStockphoto/themacx

Você chegou a imaginar que pudesse existir uma Academia Brasileira do Cárcere, a ABLC, onde escritores privados de liberdade e ex-detentos preencheriam as cadeiras que valorizam obras literárias? Se não, mais que imaginar, já será possível a partir desta quinta-feira (18), com o lançamento da iniciativa que tem, como propósito, oferecer uma plataforma para que detentos e ex-detentos expressem suas vozes e compartilhem suas histórias, contribuindo assim para a diversidade e a riqueza da literatura nacional.

''A ideia de criar a Academia Brasileira de Letras do Cárcere nasceu da necessidade de dar opções de ressocialização. A partir da lei que permite a redução da pena através da leitura, os presos passaram a ter acesso a livros. Infelizmente, nem todos os presídios têm livros e disponibilizam a leitura para os presos. Esta é uma modalidade muito eficaz para a ressocialização porque o preso lendo, está aprendendo, está adquirindo conhecimento'', comenta o ex-desembargador Siro Darlan, idealizador da ABLC.

Darlan enfatiza a importância de os presos contarem suas sagas e experiências em cárcere, além do processo de recuperação e expectativa de retorno para a rotina fora das grades. Como a trajetória de Fábio da Hora Serra, ou Sagat B, autor que fará parte da ABLC e, nos últimos anos, em liberdade, trabalha na divulgação de suas produções. Sagat escreveu a autobiografia ''O Bandido que Virou Artista" e ''Amor: Substantivo Feminino'' e ainda tem uma dezena de livros prontos para publicar.

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