HomeEcoaArticleVentos extremos derrubam árvores gigantes e raras na Amazônia23/11/20242 Microbust na Amazônia Imagem: Arquivo pessoal/David UrquizaMudanças climáticas vêm intensificando os microbursts, como são chamados os ventos extremos, que causam a morte das árvores gigantes da Amazônia. É o que afirma o estudo "Estrutura florestal e recuperação de biomassa a partir de derrapagens eólicas na Amazônia Noroeste", publicado na renomada revista American Geophysical Union (AGU). No período entre 1985 e 2023, ou seja, em 35 anos, esses eventos quadruplicaram, revela a pesquisa. Eles têm o poder de destruir árvores que levaram, em média, 400 anos para se desenvolver e que são centrais para o combate às mudanças climáticas. Clareira aberta na Amazônia após um microburst que derrubou várias árvores gigantes Imagem: Arquivo pessoal/David UrquizaO microburst, também conhecido como microexplosão, tem início a partir de uma nuvem cumulonimbus. Esse tipo de nuvem se caracteriza por um grande desenvolvimento vertical. Dessa nuvem se desprende uma corrente de ar descendente, que cai violentamente de cima para baixo, concentrada em apenas um pequeno trecho da nuvem.Autor do estudo, que foi desenvolvido na Universidade Friedrich Schiller Jena, o pesquisador David Urquiza falou com exclusividade a 💥️Ecoa direto de Bonn, cidade à oeste da Alemanha. Ele nos conta que a maior ocorrência de queda de árvores por ventos extremos foi registrada na Amazônia Central e Ocidental, que envolve os estados da região Norte do Brasil.O que você está lendo é [Ventos extremos derrubam árvores gigantes e raras na Amazônia].Se você quiser saber mais detalhes, leia outros artigos deste site.Links
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