Vídeo; Noiva operadora de máquinas vai de retroescavadeira até igreja

Aqui na região tem muita oportunidade porque há muitas fazendas, mas as mulheres temem por conta do preconceito, pois dizem que é profissão de homem. Tenho orgulho da minha profissão e queria mostrar que elas também podem.
💥️Hellen Campos, operadora de máquinas

O casamento foi realizado na igreja matriz do município, a cerca de um quilômetro da casa de Hellen de Souza Campos, 21. Ao , ela contou que trabalha operando retroescavadeiras no negócio da família. "Desde que soube que ia casar, há três anos, já me programei para isso. Queria fazer uma homenagem para meu pai, pois foi ele que me ensinou tudo, e uma surpresa para todo mundo. É a realização de um sonho".

Para organizar a homenagem, ela contou com a ajuda do pai, que pilotou o veículo até o local da cerimônia. "Todo mundo ficou chocado quando viu. Ninguém sabia, nem minha mãe, nem o noivo. As pessoas fizeram um alvoroço e ele ficou agoniado querendo saber o que estava acontecendo do lado de fora, mas não podia sair do altar. Até o padre ficou abismado quando me viu chegando", conta.

Noiva surpreendeu ao escolher veículo diferente para cerimônia  - Reprodução/Arquivo Pessoal - Reprodução/Arquivo Pessoal

Noiva surpreendeu ao escolher veículo diferente para cerimônia

A repercussão nas redes sociais surpreendeu a noiva. "Fiquei muito surpresa com os vídeos circulando. Hoje, quando saí na rua, todo mundo começou a falar comigo, não esperava".

"A gente teve que forrar a pá da retro (escavadeira) com um pano para não sujar, nem puxar o tecido do vestido, mas deu tudo certo".

Trabalho inclusivo

Nas redes sociais, Hellen já mostrava o cotidiano da profissão, com registros do trabalho realizado em fazendas de plantio de soja, predominantes na região. Segundo ela, apesar de haver bastante demanda no setor, há apenas duas mulheres atuando na operação desse tipo de maquinário. "Sendo que a outra trabalha em uma mineradora", conta.

Ela conta que espera que as imagens sirvam para desmistificar o preconceito com a profissão, a partir de sua história, e que, de alguma forma, a experiência incentive outras mulheres a ingressarem na área.

Eu sempre encontro muitas delas com interesse no trabalho, mas que temem o preconceito.

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