Fui moeda de troca: ela descobriu grupo do ex-noivo com seus nudes
Ela preferiu não divulgar o nome do ex-noivo e conseguiu uma medida protetiva contra ele. A 💥️Universa, Ketlen conta sua história.
'Já começamos com brigas'
"Conheci meu ex-noivo em um aplicativo de relacionamentos. Conversamos por três meses, ficamos por alguns dias e ele já me pediu em namoro. Foi tudo muito rápido.
Às vezes, as mulheres querem tanto um marido, querem tanto alguém, que esquecem o mais importante: com quem estão se relacionando.
No início, a pessoa está sempre querendo agradar. Mesmo assim, já começamos com brigas e tínhamos bastantes discussões. Ele me tratava com grosseria, sempre foi muito frio.
Moramos juntos por 2 anos e namoramos por 4. Ele era meu companheiro, mas, embora nunca tenha me batido nem levantado a mão para mim, ele não me colocava como prioridade, me desrespeitava.
✅Em termos de abuso psicológico, eu estava esgotada. E isso me fazia muito mal
'Vi grupos lotados de homens'
A gente já tinha terminado, mas ainda estávamos morando juntos até arranjarmos outro lugar para morar.
Um dia, o computador [de uso comum] estava logado no WhatsApp Web dele e eu quis ver o que tinha ali, porque ele sempre foi um cara muito nervoso com o celular. Eu não podia pegar nem para tirar foto...
Nunca falei sobre isso mas agora eu vou expor, meninas tomem cuidado com oq é gravado no celular dos namorados de vcs, meu ex sempre gravava e tirava foto e até aí tudo bem né? Éramos noivos e eu confiava nele, até uns 4 anos de relacionamento que tivemos uma briga feia e acabei+
-- Ketlen Rodrigues (@kethyRodriigues) March 16, 2023
De acordo com Keltlen, depois do post, diversas mulheres comentaram com ela que se depararam com grupos desse tipo e que, na maior parte das vezes, os vídeos eram expostos sem que elas soubessem.
Expor vídeos íntimos sem consentimento é crime. De acordo com o artigo 218C do código penal, de 2018, oferecer, trocar, transmitir, vender distribuir, publicar ou divulgar, por qualquer meio — inclusive pela internet — fotografias, vídeos ou outro registro audiovisual que contenha pornografia ou nudez sem conhecimento da vítima é um comportamento criminoso.
Em caso de violência contra a mulher, denuncie
Ao presenciar um episódio de agressão contra mulheres, ligue para 180 e denuncie.
Casos de violência doméstica são, na maior parte das vezes, cometidos por parceiros ou ex-companheiros das mulheres, mas a Lei Maria da Penha também pode ser aplicada em agressões cometidas por familiares.
É possível realizar denúncias pelo número 180 — a Central de Atendimento à Mulher, que funciona em todo o país e no exterior, 24 horas por dia. A ligação é gratuita. O serviço recebe denúncias, dá orientação de especialistas e faz encaminhamento para serviços de proteção e auxílio psicológico. O contato também pode ser feito pelo WhatsApp no número (61) 99656-5008.
A denúncia também pode ser feita pelo Disque 100, que apura violações aos direitos humanos. Há ainda o aplicativo Direitos Humanos Brasil e a página da Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos (ONDH) do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC). Vítimas de violência doméstica podem fazer a denúncia em até seis meses.
Caso esteja se sentindo em risco, a vítima pode solicitar uma medida protetiva de urgência.
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