500 empresas e organizações estão debaixo de olho da unidade de cibersegurança franc

Um relatório indica que existem "alvos fáceis" na cibersegurança dos Jogos Olímpicos Paris 2024. A expectativa da organização é que possa haver uma onda de ciberataques durante os jogos que começam oficialmente hoje e se prolongam até 11 de agosto. 500 empresas e organizações estão debaixo de olho da unidade de cibersegurança francesa para evitar riscos nos Jogos Olímpicos Jogos Olímpicos COI

A Agência Nacional de Segurança dos Sistemas de Informação francesa (ANSSI), criada para gerir a cibersegurança e coordenar a resposta a eventuais ataques em França, está a trabalhar para reforçar os sistemas de informação de empresas e infraestruturas críticas e mitigar o risco de ciberataques durante os Jogos Olímpicos.💥️ Os alertas de elevado risco têm sido feitos por várias entidades mas o primeiro grande incidente, que bloqueou hoje a rede de comboios TGV da SNCF com atos de sabotagem, não está relacionado com ataques informáticos.

💥️As autoridades francesas já identificaram cerca de 500 empresas, organizações e instalações vitais para o bom funcionamento do grande evento do desporto, que estão a ser acompanhadas pela ANSSI para prevenir eventuais incidentes.

Apesar dos esforços de defesa, especialistas citados pela Bloomberg revelam preocupações com os “alvos fáceis”, nomeadamente com a capacidade de defesa de 💥️hotéis, restaurantes e outras instalações que apoiam os Jogos de Verão.

A ANSSI está a trabalhar de forma integrada com a Agência de Cibersegurança e Infraestruturas norte-americana (CISA, na sigla em inglês) incluindo partilha de informação. Por seu lado, o Comité Organizador francês colabora com empresas de cibersegurança qualificadas, incluindo a Cisco, para mitigar riscos durante o evento.

A ANSSI está integrada na secretaria de Estado da Defesa Nacional Francesa, que reporta diretamente ao primeiro-ministro. Tendo em conta a instabilidade política em França, 💥️o presidente Emmanuel Macron já confirmou que não nomeará um novo primeiro-ministro até ao fim dos Jogos Olímpicos de Paris para não “criar confusão” durante o encontro desportivo.

💥️Há cerca de duas semanas, a IDC disse que “todas as entidades, mesmo aquelas que não estão diretamente ligadas ao evento, devem estar prontas para reagir porque as ameaças serão reais, muitas, graves e sem precedentes, face a qualquer edição anterior da competição”.

Nos últimos meses, os cibercriminosos têm feitos pequenos ataques, considerados pelos especialistas em tecnologias de informação como ensaios para um eventual grande ataque.

💥️Uma conta do ministro do Desporto francês nas redes sociais foi pirateada há alguns meses e, no mês passado, 💥️surgiram sites falsos para venda de bilhetes para os jogos, entretanto apagados.

No início de março, 💥️vários serviços do Estado francês foram alvo de ciberataques de “intensidade sem precedentes”.

💥️A utilização de eventos desportivos de natureza internacional não seria inédito. Nos Jogos de inverno de 2018, na Coreia do Sul, os criminosos conseguiram afetar o sistema de venda de bilhetes online e o Wi-Fi no estádio durante a cerimónia de abertura do evento.

“Ninguém pode fingir que está 100% preparado”, disse Eric Greffier, diretor comercial e tecnológico da Cisco Systems France, parceiro oficial dos Jogos, à Bloomberg. 💥️“Na melhor das hipóteses, estamos 99% preparados e queremos procurar o 1% em que não estamos. Sabe-se o que se sabe e, infelizmente, não se sabe o que não se sabe”.

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