Satélite da ESA lançado há quase 30 anos reentrou na atmosfera e não houve danos &am
Eram 17h17 desta quarta feira em Lisboa quando 💥️o satélite ERS-2 da ESA completou a sua reentrada atmosférica sobre o Oceano Pacífico Norte. Segundo a agência espacial europeia, não houve danos conhecidos.
Aquele que foi segundo satélite de deteção remota da ESA, tinha sido lançado há quase 30 anos, a 21 de abril de 1995. Juntamente com o quase idêntico ERS-1, 💥️forneceu dados inestimáveis a longo prazo sobre a superfície terrestre, temperatura dos oceanos, camada de ozono e extensão do gelo polar 💥️que revolucionaram a nossa compreensão do sistema terrestre. Também foi chamado a monitorizar e a ajudar na 💥️resposta a desastres naturais.
Satélite ESR-2 da ESA fora de serviço há 13 anos vai reentrar na atmosfera
Ver artigoTendo ultrapassado em muito a sua vida útil planeada de três anos, a agência espacial tomou a decisão de 💥️desorbitar o ERS-2 em 2011, à luz da crescente preocupação sobre o perigo a longo prazo que os detritos representam "para as atividades espaciais actuais e futuras".
A altitude do satélite diminuiu constantemente desde então e 💥️esta quarta-feira, 21 de fevereiro, atingiu o ponto crítico a cerca de 80 km, no qual a resistência atmosférica foi tão forte que a maior parte das 2,5 toneladas do ERS-2 começaram a partir-se em pedaços.
O satélite pioneiro na observação da Terra foi 💥️inicialmente colocado a uma altitude de quase 800 quilómetros. A ESA desativou-o em 2011 para que 💥️caísse gradualmente em direção à Terra, 💥️fazendo cerca de 500 km de distância em apenas 13 anos.
💥️Clique nas imagens para conhecer o processo de reentrada do ERS-2 na atmosfera terrestre
A reentrada do ERS-2 foi “natural”. Todo 💥️o combustível restante foi esgotado durante a desorbitação para reduzir o risco de um mau funcionamento interno, fazendo com que o satélite se partisse 💥️em pedaços enquanto ainda estava na altitude usada por satélites ativos, descreve a ESA. Como resultado, 💥️não foi possível controlar o ERS-2 em nenhum momento durante a reentrada. A única força que impulsionou a sua descida foi o arrasto atmosférico imprevisível.
"Esta foi a melhor opção para o descarte do satélite dada a forma como foi projetado na década de 1980", afirmou a ESA.
As reentradas naturais deixaram de ser padrão na sustentabilidade espacial. As missões da ESA na órbita da Terra estão agora concebidas para 💥️realizar reentradas “controladas”, em que os operadores das naves podem garantir que o satélite cai sobre regiões escassamente povoadas da Terra, como o sul do Oceano Pacífico.
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