Europa prepara-se para onda de calor que pode chegar aos 48ºC. Imagens de satélite mostram evoluç

O anticiclone Cerberus vai fazer com que as temperaturas ultrapassem os 40ºC em grande parte da Itália e podem ser quebrados os recordes de 2023. No ano passado mais de 60 mil pessoas morreram devido às ondas de calor e as autoridades alertam que este ano pode ser pior. Europa prepara-se para onda de calor que pode chegar aos 48ºC. Imagens de satélite mostram evolução

💥️Nas últimas semanas têm sido registadas algumas das temperaturas mais altas de sempre no planeta Terra, mas a situação não está a melhorar. 💥️A Agência Espacial Europeia (ESA) recorre a imagens de satélite e animações para mostrar que Itália, Espanha, França, Alemanha e Polónia estão a enfrentar uma onda de calor, com temperaturas que devem subir para 48°C nas ilhas da Sicília e da Sardenha, e que são potencialmente as temperaturas mais elevadas já registadas na Europa.

💥️Uma animação que usa dados dados do instrumento radiómetro da missão Copernicus Sentinel-3 e mostra a temperatura da superfície terrestre em Itália entre os dias 9 e 10 de julho. Em algumas cidades a superfície ultrapassou os 45°C, incluindo Roma, Nápoles, Taranto e Foggia. 💥️Ao longo das encostas leste do Monte Etna, na Sicília, muitas temperaturas foram registadas acima de 50°C.

A ESA refere ainda que, considerando que 💥️o Copernicus Sentinel-3 adquiriu esses dados no final da manhã (11:30 CEST), a temperatura teria continuado a aumentar durante a tarde.

ESA - Temperaturas em itália a 9 e 10 de julho 2023 ESA - Temperaturas em itália a 9 e 10 de julho 2023

💥️O responsável é um anticiclone chamado Cerberus, um nome atribuído em homenagem ao monstro do Inferno de Dante. Esta zona de alta pressão é proveniente do sul e vai fazer com que as temperaturas subam acima de 40°C em grande parte de Itália. E isto acontece depois de uma primavera e de um início do verão já dominado por tempestades e inundações.

💥️A ESA recorda que a temperatura mais alta da história europeia foi registada a 11 de agosto de 2023, quando Floridia, uma cidade italiana na província siciliana de Siracusa, registou uma temperatura de 48,8°C . Este é um recorde que pode ser quebrado nos próximos dias, depois de .

Satélites da ESA “de sentinela” ao regresso do El Niño e a um planeta Terra ainda mais quente

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Ao contrário dos dados usados nas previsões meteorológicas, que  usam temperaturas do ar previstas, 💥️os dados de satélite medem a quantidade real de energia irradiada da Terra, o que reflete a temperatura da superfície terrestre. Por isso estes mapas mostram a temperatura real da superfície da terra, que é significativamente mais quente que a temperatura do ar.

Segundo a informação partilhada pela Agência Espacial europeia, 💥️os cientistas monitorizam a temperatura da superfície terrestre para entender e prever melhor os padrões climáticos e para monitorizar os incêndios. Essas medições também são particularmente importantes para os agricultores que otimizam a irrigação de suas plantações e para o planeamento urbanos na definição de estratégias para reduzir os impactos do calor.

Para além de Itália, 💥️a onda de calor também está a atingir outras cidades da Europa, com temperaturas do ar que devem chegar a 44°C em partes da Espanha no final desta semana.

Uma visão mais alargada da Europa mostra que 💥️as temperaturas da superfície terrestre atingiram 46°C em Roma, na Itália, enquanto Madrid e Sevilha, em Espanha, atingiram 46 e 47°C, respectivamente.

Onda de calor na europa Julho 23 - ESA

Esta semana a Organização Meteorológica Mundial confirmou que o planeta teve os dias mais quentes já registados nos primeiros dias de julho. O 💥️aquecimento global que este ano foi amplificado pelo El Niño que aquece o Oceano Pacífico está a ter impactos significativos em várias áreas do planeta. Espera-se que a temperatura global suba ainda mais e mais recordes climáticos sejam quebrados.

💥️Veja as imagens e clique para mais dados

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NASA e ESA usam satélites para tirar retrato à onda de calor e risco de incêndios na Europa

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O mês de junho tinha sido o mais quente já registado, com temperaturas da superfície do mar sem precedentes e uma extensão recorde de gelo marinho na Antártica. De acordo com um relatório do Copernicus Climate Change Service, junho de 2023 esteve pouco mais de 0,5°C acima da média de 1991-2020.

A agência aponta ainda💥️ um estudo publicado recentemente na Nature Medicine, onde se refere que mais de 60.000 pessoas morreram por causa das ondas de calor do verão do ano passado em toda a Europa.

A 💥️taxa de mortalidade foi mais elevada em Itália, Grécia, Espanha e Portugal e os cientistas avisam que verão provavelmente será pior.

Nota da Redação: o texto foi atualizado. última atualização 10h47

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