Exclusão da Huawei no 5G: Alexandre Fonseca diz que "o nível de agressividade é superi

A Altice Portugal está ainda a analisar a decisão do Conselho  Superior de Segurança do Ciberespaço para exclusão da Huawei e de outros operadores de origem chinesa das redes 5G. O Co-CEO do Grupo diz que aguarda essa avaliação mas que a sua análise pessoal é que o nível de agressividade é superior ao que existe noutros países. Exclusão da Huawei no 5G: Alexandre Fonseca diz que Jornal Económico

A decisão do 💥️Conselho Superior de Segurança do Ciberespaço conhecida na semana passada define que 💥️empresas sediadas fora da União Europeia, Estados Unidos ou da OCDE devem ser impedidas de entrar nas redes 5G portuguesas

A CEO da Altice Portugal diz que "💥️estamos numa fase de análise e entendimento porque a informação ainda é escassa", e admite que a decisão é ampla também na definição de critérios de exclusão, porque fala também na cadeia de abastecimento, e existem empresas internacionais sediadas em países da NATO e da União Europeia que dependem de cadeias de abastecimento fora dessas geografias.

Em declarações aos jornalistas à margem da celebração do aniversário da Altice Labs em Aveiro, 💥️Ana Figueiredo, CEO da Altice Portugal, explica que a operadora "usa todos os fabricantes no mercado".  "A Altice recorre a vários players e trabalhamos com vários parceiros tecnológicos de forma diversificada e para além disso implementamos mecanismos e práticas internacionais na segurança das nossas redes", sublinhou.

"O que procuramos é entender e a analisar e tomaremos as decisões estratégicas e operacionais que acharmos mais convenientes", adiantou ainda, garantindo que "a Altice Portugal vai cumprir com os requisitos legais que forem impostos".

💥️Sem comentar o impacto financeiro que pode ter a alteração dos equipamentos, a CEO também não quis pronunciar-se sobre a possibilidade da mudança ter de ser feita no espaço de cinco anos. Ainda assim refere que "se olharmos para outros países, o que tem sido feito é um prazo alargado". O exemplo referido é o da SFR em França, onde o prazo definido foi de 10 anos.

💥️Alexandre Fonseca, Co-CEO do Grupo Altice, não quis também comentar a decisão , lembrando que é um tema recente e que a equipa portuguesa está a analisar em termos técnicos, financeiros, jurídicos e regulatórios e que depois irá submeter ao grupo para analisar em conjunto impactos e medidas a tomar. "Até lá, ano nível do grupo, não faremos nenhum comentário", justifica, embora realce que "tudo o que possa ter impacto ao nível do grupo nos preocupa".

💥️"De uma primeira leitura, ressalta evidente que o nível de agressividade é superior ao que me parece ver noutros mercados", sublinha ainda. Em relação ao que está a acontecer noutros países, Alexandre Fonseca explicando também que em França "estamos em plena fase de substituição", tendo sido selecionadas 8 grandes cidades estratégicas, do ponto de vista militar ou infraestruturas críticas.

💥️"Foi um processo negocial", destaca, referindo que o que lhe parece razoável foi "a existência de diálogo e que os operadores negociaram, discutiram e chegaram a alguns consensos", admitindo que não sabe se essa será a opção em Portugal.

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