Empresas portuguesas foram as segundas com menos incidentes de cibersegurança na UE - Negócios Tek
Na comparação com a média da UE (22,2%), 💥️Portugal foi o segundo país a registar menos incidentes de cibersegurança em 2023, logo a seguir à Bulgária (11,0%). O 💥️Inquérito à utilização de TIC nas empresas, do Instituto Nacional de Estatística para o ano passado (nesta área a remeter ainda para 2023), apurou que 💥️só 11,5% das empresas em Portugal dizem ter sofrido incidentes de segurança, com diferentes tipos de consequências.
No 💥️extremo oposto da tabela, os países da UE onde as empresas registaram incidentes de segurança com consequências mais graves, ao longo do ano de 2023, foram a 💥️Finlândia (43,8%), Países Baixos (30,1%), Polónia (29,7%), Chéquia (29,3%) e Dinamarca (26,4%).
A consequência mais referida dos eventos que afetaram os sistemas TI de empresas em Portugal foi a💥️ indisponibilidade dos serviços, devido a falhas de hardware ou software (8,3%). Já a indisponibilidade de serviços 💥️devido a ataques do exterior, como ataques de ransomware ou de negação de serviço, só afetaram 2,5% das empresas.
A 💥️destruição ou corrupção de dados, na sequência de💥️ ataques com malware ou intrusão não autorizada (2,1%), ou de 💥️falhas de hardware ou software (1,8%), foi outra consequência reportada. Verificou-se o mesmo em relação à💥️ divulgação de dados confidenciais, na sequência de ataques de intrusão, pharming ou phishing, ou por causa de ações intencionais (0,5%) ou não intencionais (0,4%) dos próprios funcionários, mas em menor escala.
Os dados apurados pelo INE revelam também que no ano passado 💥️89,7% das empresas em Portugal utilizaram pelo menos uma medida para garantir a integridade, a disponibilidade e a confidencialidade dos seus dados e sistemas.
A 💥️medida mais usada foi a autenticação por palavra-passe segura, usada por 84% das organizações e por 82,2% das empresas no total da UE. Na comparação com os dados da UE, verifica-se também que 💥️Portugal ficou ligeiramente abaixo da média (91,8%), no que se refere às empresas que colocaram em prática pelo menos uma medida para garantir a integridade. Os países com melhor pontuação neste indicador foram a Dinamarca e a Finlândia.
Verificou-se ainda que💥️ 71,8% dos negócios locais utilizaram pelo menos 3 medidas de prevenção e 52,2% cinco ou mais medidas, sendo que a adoção destas práticas vai aumentando face à dimensão da própria empresa. No total da UE, as proporções na adoção destas medidas foram de 91,8%, 74,0% e 54,6%, respetivamente.
Outras medidas populares, usadas com o fim de garantir a integridade, disponibilidade e confidencialidade dos sistemas TI, foram a 💥️cópia de segurança (backup) dos dados num local distinto, 💥️incluindo backup para a cloud (usada por 73,7% das empresas em Portugal e por 77,6% no total da UE) e o 💥️controlo de acesso à rede (62,5% em Portugal e 64,9% na UE).
A medida menos utilizada foi a💥️ autenticação do utilizador através de métodos biométricos. Só 12,3% das empresas em Portugal condicionaram o acesso a sistemas da organização, à autenticação biométrica. Na média da UE, a tecnologia não tem uma popularidade muito superior (13,5%).
Na avaliação às práticas de documentação dos procedimentos de segurança por parte das empresas, o Inquérito do INE apurou que 💥️54,4% das empresas locais afirmam ter documentos sobre medidas, práticas ou procedimentos de segurança das TIC, colocando Portugal na 4ª posição da UE em 2022, neste indicador. Já 33,7% das empresas no país garantiram que nos 12 meses anteriores tinham definido ou revisto documentos sobre medidas, práticas ou procedimentos de segurança, uma proporção superior à verificada no total da UE (23,8%).
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