32º Congresso APDC: Apostar na cibersegurança ou esperar que o perigo bata à porta (do computador
Tem existido um 💥️processo evolutivo de criação da consciência para a cibersegurança, havendo setores mais conscientes, pelas áreas onde estão, 💥️mas há outros em que o tema “passa ao lado”, referiu 💥️Carla Zibreira. A forma como o tema tem disso comunicado, abrangendo a legislação e todos os incidentes, tem sido muito importante para uma maior perceção dos riscos que todos corremos, mas ainda temos muito trabalho a fazer, acrescentou a Digital Trust Business Unit Director, da Axians. A responsável considera que 💥️o processo é algo gradual, até porque exige muita mudança de comportamento.
Para 💥️Rui Shantilal, Managing Partner, Devoteam Cyber Trust, 💥️há diferenças de comportamento, em termos de cibersegurança, que resultam de questões culturais, em muitos países, 💥️mas também económicas. Tal leva a que a que as empresas “vão ‘a reboque’ porque muitas vezes não existe capacidade financeira para trabalharem de forma proativa”.
Incontornável é a importância que a cibersegurança assume hoje em dia, sublinhou 💥️Luís Antunes, Full Professor, University of Porto, tendo em conta que nem a internet nem os sistemas de informação foram desenhados para serem seguros, mas para serem resilientes. “
✅Nunca esperámos um crescimento tão rápido e uma dependência tão rápida deste tipo de tecnologias. Quanto maior é a evolução, mais vulneráveis ficamos”, apontou Luís Antunes.
💥️A cibersegurança tem de existir para servir e por isso tem de ser explicada, justificada e demonstrada, disse Carla Zibreira. “É um caminho onde temos ganho informação e conhecimento, para o conseguir fazer de forma mais sustentada. Mas é um caminho de evangelizar as organizações de que apesar se não ter retorno imediato para o negócio, o influencia diretamente”.
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💥️Na avaliação do risco, considera-se o negócio em si. Os critérios de perda, de indisponibilidade e de autenticidade de informação são diferentes e têm de ser adaptados a todas as organizações, acrescentou a responsável da Axians. 💥️Outro fator que influencia diretamente o custo da segurança são as pessoas e, no caso, a falta de capacidade e talento nesta área.
Rui Shantilal ilustrou a questão com números, referindo que 💥️um em cada cinco talentos no mercado nacional já trabalha do país para o exterior, pois são altamentes atraentes para mercados onde o ordenado médio é mais alto, 💥️ganhando duas ou três vezes o ordenado que recebiam em Portugal.
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“Perante esta realidade, as empresas de TI e de cibesegurança ou se conseguem internacionalizar e começam a pagar valores iguais aos de lá fora ou os seus clientes terão de pagar mais pelas soluções. E não vão querer”, disse o Managing Partner da Devoteam Cyber Trust”.
💥️Mas o cibercime compensa?
💥️Os ataques resultam de um desafio intelectual, “tudo começa aí”, defendeu Luís Antunes, acrescentando que à data de hoje os grandes ataques são oportunistas”. Temos de 💥️entender o minset de quem ataca, de ter sensibilidade ao risco “e por isso temos piratas bons nas nossas equipas”, referiu por sua vez Carla Zibreira.
Para Rui Shantilal, 💥️há uma parte dos cibertataques que ainda são oportunistas, mas há cada vez mais especializados em grandes empresas ou até setoriais. “Sempre com o objetivo do lucro. Se os atacantes estão cada vez mais sofisticados e organizados, também o teremos de estar. Neste momento 💥️o cibercrime continua a crescer e ainda vai à frente”. E compensa.
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