30,1% dos jovens adultos portugueses usam o telemóvel de forma problemática - Equipamentos Tek
Passar demasiado tempo no smartphone pode ter um impacto negativo no bem-estar. Um novo estudo revela que 💥️30,1% dos jovens adultos portugueses consideram que utilizam o telemóvel de forma problemática. Deste conjunto, 💥️41,9% admitiam ter níveis de bem-estar baixos.
O estudo, elaborado pelo Observatório Social da Fundação “la Caixa”, indica que 💥️os jovens adultos inquiridos passavam, em média, cinco horas e 35 minutos por dia no telemóvel. Entre as atividades mais frequentes destacam-se a troca de mensagens, com duas horas por dia, assim como a utilização de redes sociais,como Instagram ou TikTok, com duas horas e 40 minutos por dia.
Além das mensagens e das redes sociais, os inquiridos passavam, em média, uma hora e 31 minutos diariamente a ver vídeos ou séries, dedicando também cerca de 30 minutos diários a jogar no telemóvel. Segundo o estudo, 💥️as mulheres passavam mais 30 minutos por dia no telemóvel do que os homens: cinco horas e 50 minutos versus cinco horas e 20 minutos, respetivamente.
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Os especialistas detalham que os homens “podem sentir menos stress social do que as mulheres porque têm menos tendência para usar os telemóveis para fins sociais”. É por este motivo que 💥️as mulheres têm uma “maior probabilidade de desenvolverem usos constantes ou aditivos em relação aos telemóveis”.
Olhando para os inquiridos que consideravam ter uma utilização problemática, 💥️mais de 50% referiram que seria difícil deixar de usar o telemóvel. Além disso, 💥️42% dos jovens adultos questionados indicaram que não tinham controlo sobre a utilização dos seus telemóveis ou que só a conseguiam controlar um pouco.
Note-se que, apesar da relação entre uma utilização problemática e níveis de bem-estar baixos, 💥️74,5% dos inquiridos afirmaram que os telemóveis tiveram um “peso” significativo no seu bem-estar durante a pandemia de COVID-19. Os investigadores realçam que o uso do telemóvel durante a pandemia “afetou o bem-estar psicológico dos utilizadores, tanto positiva como negativamente”, tendo em conta a finalidade utilizada.
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Ver artigoEmbora tenha ajudado a diminuir a solidão e a aumentar a satisfação com a vida, sobretudo quando os jovens adultos estavam à procura de ligações sociais, 💥️a utilização do telemóvel para outros fins não satisfez "a necessidade de pertença durante a pandemia”, enfatiza o estudo.
Os investigadores concluem que 💥️o telemóvel é uma “espada de dois gumes”. Por um lado, a tecnologia ajudou os jovens adultos a manterem-se ligados a outras pessoas durante a pandemia, algo que contribuiu para uma sensação de maior bem-estar. Por outro, “a utilização excessiva e problemática dos telemóveis está ligada a níveis de bem-estar baixos”.
No entanto, é necessário ter em conta que 💥️existem muitos outros fatores para lá do acesso e utilização da tecnologia que têm um impacto no bem-estar dos jovens adultos, incluindo “o número de horas de sono e a satisfação com as relações, o desempenho académico ou laboral e o tempo livre”.
“Pode muito bem ser que as 💥️pessoas que estão insatisfeitas com determinadas dimensões das suas vidas tenham maior probabilidade de usar as tecnologias móveis de forma mais intensa e problemática para compensarem os aspetos insatisfatórios das suas vidas”, conclui o estudo.
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