Vestido virtual custa R$ 48 mil: conheça roupas feitas apenas para fotos
A cada ano as tendências mudam e novidades aparecem no mercado, e, em uma sociedade cada vez mais digital, o futuro da moda pode ser as roupas digitais, manipuladas virtualmente em softwares 3D para se encaixarem nas fotos do usuário. Em 2023, uma das primeiras peças de roupa virtual foi leiloada por US$ 9.500 (cerca de R$ 48.500 em conversão direta, segundo a cotação atual). Isso mostra o poder que a novidade pode ter no mercado da moda.
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Por meio de programas de animação e efeitos visuais, marcas internacionais estão criando roupas virtuais, o que pode dar fim à prática de comprar uma peça física apenas para posar para fotos, algo muito comum entre blogueiros e famosos. Nas próximas linhas, entenda o que são as roupas virtuais e como elas podem revolucionar a indústria da moda.
1 de 3 As roupas digitais podem revolucionar a moda — Foto: Divulgação/CarlingsAs roupas digitais podem revolucionar a moda — Foto: Divulgação/Carlings
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💥️O que são roupas virtuais e como funcionam essas peças?
Uma nova tendência no mundo da moda e da Internet, as roupas virtuais são peças de vestuário inseridas digitalmente em fotografias. Os clientes adquirem uma roupa online e, após a compra, enviam uma foto que será manipulada e editada virtualmente utilizando ferramentas de efeitos visuais e softwares de animação. Dessa forma, as roupas são inseridas nas imagens. A peça comprada não é enviada fisicamente, o único acesso que se tem a ela é por meio de sua inclusão nas fotografias.
É possível adquirir as peças nos sites das marcas fabricantes. Cada uma possui um número limitado de vezes que pode ser vendida, para simular o acesso que essas roupas teriam se vendidas fisicamente. Apenas poucas peças são produzidas, uma vez que são feitas por marcas exclusivas. Algumas empresas também estão usando as roupas virtuais como uma espécie de teste, para que o consumidor tenha a oportunidade de visualizar como a roupa ficaria em seu corpo e, assim, decidir se deseja comprá-la ou não.
💥️ Quais marcas já estão vendendo?
Até o momento poucas marcas estão implementando as roupas virtuais em seu catálogo. Uma das pioneiras na venda desse tipo de produto foi a escandinava “Carlings”. As roupas produzidas virtualmente pela marca não possuem gênero e tamanho, seu formato é adaptado digitalmente para cada foto, além disso, elas são limitadas e exclusivas, com cerca de apenas 12 peças vendidas. Outra fabricante presente na área digital é a alemã “The Fabricant”, especializada na renderização e criação de roupas em 3D.
Já a empresa de moda inglesa “Hot Second” criou uma rede de troca, na qual os visitantes da loja física doam uma roupa que não é mais usada em troca de acesso a um vestuário digital. As roupas oferecidas em seu catálogo online são peças produzidas pelas marcas Carling e The Fabricant.
2 de 3 A Carlings foi uma das pioneiras na venda de roupas digitais — Foto: Divukgação/CarlingsA Carlings foi uma das pioneiras na venda de roupas digitais — Foto: Divukgação/Carlings
💥️Qual é a média de preço?
A primeira peça digital produzida pela Carlings, em 2018, chamada “neo-ex”, custou entre € 10 e €30 (cerca de R$ 56 e R$ 168, em conversão direta). Atualmente, as peças da marca ainda estão nessa faixa de preço. Entretanto, em 2023, a The Fabricant vendeu um vestido, em um leilão, por US$ 9.500, equivalente a mais de R$ 48.500, em conversão direta, de acordo com a cotação atual do dólar.
💥️É possível encontrar itens desse tipo no Brasil?
Ainda não é possível encontrar marcas do Brasil apostando na moda virtual. No entanto, os consumidores brasileiros podem realizar compras nos sites das grifes internacionais e receber as imagens virtualmente.
3 de 3 As roupas da Carlings podem ser compradas de qualquer lugar do mundo através de seu site — Foto: Divulgação/CarlingsAs roupas da Carlings podem ser compradas de qualquer lugar do mundo através de seu site — Foto: Divulgação/Carlings
💥️Esse é o futuro da moda?
Em uma sociedade cada vez mais consciente sobre a preservação da natureza e a preocupação com o consumo excessivo, as roupas digitais podem ser uma opção para o futuro da moda. Tendo um valor de custo muito menor em comparação com roupas físicas de grifes, as peças virtuais oferecem um acesso mais fácil. Além disso, considerando a influência do universo digital, em que pessoas conquistam fama por conta dos conteúdos que compartilham em suas contas em redes sociais, como Instagram e Twitter, a possibilidade de combinar as roupas com suas fotos, por meio de ferramentas digitais, pode ser uma revolução.
A novidade, entretanto, esbarra em uma grande barreira em relação ao manuseio de softwares de efeitos e animações visuais. As grandes marcas e grifes não são familiarizadas com essas ferramentas, tendo que contratar profissionais da área para a criação das peças em três dimensões, algo que pode influenciar no valor das roupas digitais.
Via Vogue Business, Design Boom, Engadget e Bustle
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