Seis bugs de apps em 2023 para relembrar

2023 foi um ano em que grandes empresas ou serviços apresentaram bugs de funcionamento. Uma das falhas afetou celulares Android, que colocou aparelhos automaticamente em horário de verão, enquanto outras comprometeram o uso do iPhone (iOS), travando o smartphone ao receber mensagens com emojis ou permitindo que apps espionassem as informações dos usuários. Aplicativos como WhatsApp e Spotify também foram vítimas de erros importantes que bugaram seus serviços. Confira, a seguir, seis grandes bugs que afetaram celulares em 2023.

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1 de 4 Bugs afetaram iPhones e celulares com Androida — Foto: Luciana Maline/TechTudo

Bugs afetaram iPhones e celulares com Androida — Foto: Luciana Maline/TechTudo

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Bug do horário de verão

No dia 30 de novembro, alguns celulares com Android tiveram seus horários alterados automaticamente pelo sistema. Isso aconteceu porque nesta data teria início o horário de verão 2023 no Brasil, se o governo não tivesse revogado a prática em 2023. Mesmo com o cancelamento tendo acontecido há bastante tempo, o Google informou que as mudanças afetaram o banco de dados usado para garantir a pontualidade do relógio nos celulares, e alguns aparelhos com Android 9 ou versões anteriores não teriam acesso à informação atualizada. No Twitter, vários usuários reclamaram da mudança de horário repentina no celular.

2 de 4 2020 não teve horário de verão. mas relógios adiantaram mesmo assim — Foto: Helito Beggiora/TechTudo

2023 não teve horário de verão. mas relógios adiantaram mesmo assim — Foto: Helito Beggiora/TechTudo

iPhone buga com mensagem

Uma mensagem que combinava caracteres do idioma sindi acompanhados de emojis de bandeiras de países congelava iPhones, macOS, Apple Watch e iPads quando visualizada em notificações ou em conversas nos mensageiros, como o WhatsApp. A falha aconteceu em abril deste ano e paralisava o uso do touch da tela, forçando os usuários a reiniciarem seus aparelhos para que ele voltasse a funcionar — a grande maioria dos dispositivos afetados possuía iOS 13 instalado.

3 de 4 Variação da mensagem que pode travar o iPhone — Foto: Reprodução/TechTudo

Variação da mensagem que pode travar o iPhone — Foto: Reprodução/TechTudo

A falha acontecia porque o iOS consumia muita memória para renderizar textos no idioma sindi. O problema foi consertado em atualizações posteriores do sistema, mas enquanto o update não foi liberado, era preciso desativar as notificações do celular para não ser surpreendido com a mensagem congelante em alertas push.

Bug do iFood expõe dados pessoais

O iFood também passou por momentos de erro na manhã do dia 19 de junho. O app de entregas passou a exibir informações de outras contas nos perfis dos usuários. Os clientes afetados visualizavam endereço de entrega desconhecido, histórico de pedidos diferente do realizado e restaurantes disponíveis em regiões distantes daquela em que o usuário estava.

4 de 4 Pessoas reclamam no Downdetector de problema no iFood — Foto: Reprodução/TechTudo

Pessoas reclamam no Downdetector de problema no iFood — Foto: Reprodução/TechTudo

Em nota, o iFood informou que o problema durou 30 minutos e que exibiu dados de clientes de maneira aleatória no app. A empresa disse ainda que, durante o período de bug, ninguém conseguiu realizar pedidos em contas de terceiros, e que também não houve vazamento de dados de cartões de crédito, pois essas informações ficam armazenadas no celular do usuário, e não no banco de dados da empresa.

Apps com bug acessavam área de transferência do iPhone

Desenvolvedores descobriram um bug que permitia que aplicativos coletassem informações armazenadas na área de transferência do iPhone. O problema foi percebido por profissionais que instalaram a fase beta do iOS 14. A falha acontecia graças ao recurso de privacidade lançado na nova versão do sistema, que alerta quando aplicativos acessam a área de transferência do smartphone — o problema era que os apps tinham acesso a essas informações sem restrições e não se sabia como esses dados eram manuseados.

Um dos apps flagrados praticando o ato foi o TikTok, que se defendeu alegando que acessa a área de transferência para conferir se os usuários estão praticando spam ou comportamento repetitivo. O TikTok também prometeu uma atualização do aplicativo para remover o acesso e evitar confusões nesse sentido.

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