Apple planeja lançar iPhone de aluguel ainda em 2022, diz agência
A Apple pensa em lançar nos próximos meses uma espécie de assinatura de iPhone, na qual os consumidores pagariam um valor mensal para ter acesso ao celular, em vez de comprá-lo em definitivo. A informação está num artigo de Mark Gurman, da agência Bloomberg, que se tornou conhecido por antecipar detalhes secretos sobre a empresa da maçã.
Outros produtos da companhia também estariam disponíveis para aluguel por tempo determinado, como o iPad e o MacBook. A suposta intenção da companhia em estrear esse tipo de serviço é especulada há muito tempo, mas nunca virou realidade. Ainda não há informações com relação aos preços cobrados pela gigante de Cupertino. O objetivo seria fazer com que o consumidor tenha um iPhone novo a cada ano de lançamento.
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2 de 2 No Brasil, já existem empresas que oferecem iPhone por assinatura — Foto: Thássius Veloso/TechTudoNo Brasil, já existem empresas que oferecem iPhone por assinatura — Foto: Thássius Veloso/TechTudo
De acordo com o Gurman, a Apple optou por não apresentar o serviço no evento de lançamento do iPhone 14 para dar destaque exclusivo aos novos smartphones e smartwatches. A apuração sugere que a companhia deve tornar pública a nova modalidade para aluguel de produtos nas próximas semanas.
O que se sabe sobre a assinatura de iPhone da Apple?
A informação foi revelada pelo jornalista Mark Gurman, da Bloomberg. O profissional, responsável por vários furos anteriores no mundo da tecnologia, menciona que a assinatura de iPhone da Apple está a caminho por meio de um pacote que combinaria hardware (ou seja, os aparelhos em si) com serviços como o Apple One, combo que agrega Apple Music, Apple TV+, espaço no iCloud e outras ferramentas online.
O funcionamento se daria por meio de uma taxa mensal, de modo que o usuário poderia ter acesso todo ano aos novos modelos da empresa. Se um usuário assinasse o iPhone 14, por exemplo, ele pagaria uma mensalidade e teria a opção de trocar o modelo por um iPhone 15 assim que ele estivesse disponível no mercado, por exemplo. Além disso, Gurman fala que a Apple está “testando ativamente” o serviço e que ele deve ser lançado ainda em 2022 “ou no próximo ano”.
Alugar iPhones pode ser mais lucrativo para a Apple
Em abril, Mark Gurman levantou dados que indicam que a Apple pode faturar ainda mais com essa nova modalidade de venda. Isso ocorreria porque, de acordo com o jornalista, nos Estados Unidos, os usuários de iPhone tendem a trocar de smartphone a cada três anos. A empresa lança novos celulares anualmente e essa característica do mercado estadunidense (de preferir ter um dispositivo por mais tempo, em vez de ter o modelo mais atual) não é interessante para a empresa.
Com isso, Gurman criou um cenário hipotético em que o iPhone 13 custaria U$ 35 (R$ 182, em conversão direta) ao mês na modalidade de assinatura. Ao final de 3 anos, o preço total pago pelo consumidor seria de U$ 1.260 (R$ 6.564), o que é 110% maior que o atual valor atual do iPhone 13: U$ 599 (R$ 3.120).
Confira o lançamento do iPhone 14
De acordo com Gurman, mesmo que a Apple cobre menos por mês do que seus preços sugeridos, a empresa “se beneficiará do fluxo constante de smartphones mais antigos que podem ser recuperados e vendidos novamente”, um mercado bastante lucrativo. Para o jornalista, a companhia teria margens de lucro “de mais de 40%” para venda de hardware do iPhone.
Como de costume, a empresa não comentou nenhuma das especulações sobre o suposto serviço de assinatura de hardware. De acordo com o relatório de Gurman, a ação deve ser iniciada nos Estados Unidos. Não há informações ou rumores sobre a intenção da empresa de trazer a proposta para o Brasil.
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