7 cuidados que você precisa ter ao enviar nudes pelo celular
Enviar nudes pelo celular é uma prática comum, mas que, dependendo de como feita, pode ser arriscada. Por isso, é importante tomar alguns cuidados simples durante e depois dos envios. Compartilhar fotos e vídeos somente com pessoas de confiança, por exemplo, é uma das medidas possíveis de se tomar. Mas, além disso, aproveitar funções como envio de visualização única e a possibilidade de ocultar imagens da galeria também são opções importantes para garantir sua privacidade nesses momentos. Na lista a seguir, o 💥️TechTudo selecionou sete cuidados que todo mundo deveria tomar ao enviar nudes pelo celular. Confira e saiba se proteger.
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7 cuidados que você precisa ter ao enviar nudes pelo celular — Foto: Pond5
7 cuidados que você precisa ter ao enviar nudes pelo celular — Foto: Pond5
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💥️1. Mandar via modo temporário ou de visualização única
Com a ferramenta de “Modo Temporário”, presente em aplicativos como o Instagram e WhatsApp, as mensagens trocadas desaparecem quando a página do bate-papo é fechada e/ou após um período de tempo determinado. Assim, os registros não ficam disponíveis de forma permanente e se “autodestroem”, contribuindo para que as informações não vazem. Para utilizar o recurso, acesse uma conversa no Instagram, toque no nome do usuário para abrir as configurações e ative a opção “Modo Temporário”. Já no WhatsApp confira aqui o tutorial completo.
Outra maneira de garantir mais segurança em conversas íntimas é com o modo “Visualização única”, disponível em apps como WhatsApp, Instagram e Telegram. Através do recurso, o destinatário só pode visualizar as mídias uma vez, por alguns segundos pré-determinados. Após o período, a foto ou vídeo desaparecem automaticamente e não ficam disponíveis na galeria. Para ativar a ferramenta em qualquer app, é preciso selecionar um arquivo e tocar no ícone de “Tempo”, localizado na parte inferior da tela.
2 de 7 Recursos de segurança como “Modo Temporário” e “Visualização Única” estão disponíveis em apps como Instagram e WhatsApp — Foto: Reprodução/Mariana TralbackRecursos de segurança como “Modo Temporário” e “Visualização Única” estão disponíveis em apps como Instagram e WhatsApp — Foto: Reprodução/Mariana Tralback
💥️2. Guardar imagens em álbuns com senha
Proteger álbuns com senha ou impressão digital é outra opção eficaz de evitar o vazamento de fotos e vídeos íntimos, caso um celular seja roubado ou até mesmo acessado por pessoas que peguem o aparelho emprestado. O Android conta com a “Pasta Trancada”, recurso que guarda conteúdos privados e só permite o acesso mediante biometria.
Para utilizá-lo, acesse o app “Google Fotos” e toque na opção “Gerenciamento”. Na seção “Pasta Trancada”, selecione “Vamos começar” e escolha as fotos que deseja esconder. Os itens da pasta não poderão ser compartilhados e nem armazenados em backup.
No iPhone, por sua vez, é possível ocultar conteúdos íntimos através do recurso “Fotos ocultas”. Para isso, basta abrir o app “Fotos”, selecionar uma foto ou vídeo, tocar no ícone dos três pontos e tocar em “Ocultar”. Todos os arquivos escondidos poderão ser encontrados na pasta “Itens ocultos” do app, localizada no fim da tela; para acessá-la, será necessário inserir o código de acesso ou Face ID.
3 de 7 Android e iPhone possuem ferramentas nativas que ocultam conteúdos privados da galeria do celular — Foto: Reprodução/Mariana TralbackAndroid e iPhone possuem ferramentas nativas que ocultam conteúdos privados da galeria do celular — Foto: Reprodução/Mariana Tralback
Outra opção é recorrer a aplicativos terceiros que protejam as mídias, como o AppLock. Ele funciona como um “cofre” onde podem ser guardados os arquivos confidenciais do smartphone, como fotos, vídeos e áudios. Sempre que o app for iniciado, será necessário desenhar um padrão na tela para liberar a visualização.
💥️3. Apagar da Galeria de Fotos
Após enviar uma foto íntima, removê-la da galeria do celular também pode ser uma boa alternativa para garantir mais segurança. Isso porque essa ação impede que a imagem seja lida por apps que tenham acesso à sua galeria e/ou que seja vista em caso de roubo de celular. É importante lembrar, contudo, que as imagens deletadas ainda ficam disponíveis na lixeira do aparelho, seja no Android ou no iPhone. Por isso, é necessário acessar a pasta e tocar na opção “Esvaziar lixeira” para apagar os arquivos definitivamente.
4 de 7 Apagar fotos íntimas da galeria é uma boa opção para evitar vazamentos – também é necessário esvaziar a lixeira do celular — Foto: Reprodução/Mariana TralbackApagar fotos íntimas da galeria é uma boa opção para evitar vazamentos – também é necessário esvaziar a lixeira do celular — Foto: Reprodução/Mariana Tralback
💥️4. Desligar o upload automático da imagem na nuvem
Para ter um controle maior sobre arquivos íntimos, também é importante impedir a sincronização das mídias do dispositivo à nuvem. Isso porque, caso a opção esteja ativada, a imagem será “copiada” para servidores de armazenamento, o que pode ser um risco para o usuário.
Em celulares Android, a desabilitação do recurso pode ser feita através do Google Fotos. Já no iPhone, ela é feita pelo iCloud. Também é importante ter atenção aos aplicativos que fazem backup das mensagens, como o WhatsApp, visto que as imagens enviadas permanecerão na nuvem mesmo se forem deletadas individualmente do telefone.
5 de 7 Antes de tirar uma foto íntima, uma boa alternativa é desativar o backup do celular, para que os arquivos não sejam armazenados em nuvem — Foto: Reprodução/Mariana TralbackAntes de tirar uma foto íntima, uma boa alternativa é desativar o backup do celular, para que os arquivos não sejam armazenados em nuvem — Foto: Reprodução/Mariana Tralback
💥️5. Enviar por apps de mensagem com criptografia de ponta-a-ponta
A criptografia de ponta-a-ponta protege os dados dos usuários durante trocas de mensagens online, seja em chats privados ou grupos. Com o recurso, nem mesmo as empresas donas dos mensageiros conseguem acessar o conteúdo das conversas, que fica restrito ao emissor e o receptor de uma mensagem.
Aplicativos como o WhatsApp e o Signal são as melhores opções para iniciar conversas seguras, visto que trabalham com esse mecanismo de proteção de forma automática. O Telegram, por sua vez, não é tão seguro nesse quesito – suas mensagens ficam armazenadas no servidor da empresa, ficando sujeitas a falhas de segurança.
6 de 7 Mensagens trocadas em apps com criptografia de ponta-a-ponta, como o WhatsApp, só podem ser acessadas por seus emissores e receptores — Foto: Reprodução/Mariana TralbackMensagens trocadas em apps com criptografia de ponta-a-ponta, como o WhatsApp, só podem ser acessadas por seus emissores e receptores — Foto: Reprodução/Mariana Tralback
💥️6. Enviar por apps que impedem print e compartilhamento
Outra opção para garantir que seus envios sejam mais seguros é fazê-los via apps que impeçam capturas de tela e compartilhamento. O Instagram, por exemplo, “avisa” os usuários caso alguém faça um print dos conteúdos enviados com o recurso de Visualização Única. O Snapchat, por sua vez, exibe um ícone específico caso uma captura de tela seja feita. Por isso, os apps podem ser escolhas mais seguras para impedir que foto íntimas vazem. O Signal também impede que capturas de tela sejam feitas, mas o recurso funciona apenas no Android.
Vale se atentar ao fato de que a maioria dos aplicativos de mensagens não proíbem o salvamento - eles apenas delatam a ação. Outros métodos, como tirar uma foto com outro dispositivo ou iniciar uma gravação de tela, ainda permitem que os conteúdos sejam salvos sem o envio de notificações. Por isso é importante ter atenção e confiar no destinatário do conteúdo.
7 de 7 Instagram envia uma notificação caso o destinatário faça capturas de um conteúdo recebido por Visualização Única — Foto: Reprodução/Mariana TralbackInstagram envia uma notificação caso o destinatário faça capturas de um conteúdo recebido por Visualização Única — Foto: Reprodução/Mariana Tralback
💥️7. Não abrir a imagem em apps de edição
Quando uma imagem é aberta em apps de edição, como o FaceApp ou VSCO, ela permanece armazenada no sistema do aplicativo - o que pode ser um problema. Isso porque apps terceiros podem apresentar falhas de segurança, e os usuários podem perder o controle de onde os conteúdos estão salvos. Por isso, não abrir imagens íntimas em plataformas de edição também é uma maneira de garantir a segurança de suas fotos e vídeos privados. Uma alternativa é utilizar as ferramentas do próprio dispositivo para fazer alterações nos arquivos.
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