Revoada vê crepúsculo do cangaço em filme irregular e simpático

"Revoada" se propõe como espetáculo popular sobre o fim do cangaço no Nordeste brasileiro. Lampião já está morto. Resta o pequeno grupo de cangaceiros de Lua Nova e Gavião, disposto a vingar a morte cruel do líder.

À parte alguns glauberrochismos um tanto dispensáveis, o filme começa por evocar um pouco os filmes do ciclo do começo dos anos 1960 dedicados à guerrilha e ao banditismo da era Vargas. E vai tradicionalmente, com as declarações de valentia e, simultaneamente, religiosidade dos cangaceiros. Alguma verborragia e bazófia fazem parte do gênero, ao menos como nos chegou através do cinema.

Não tem o alcance, obviamente, das incursões de Glauber ou, mais recente, de Geraldo Sarno em torno do assunto. Tem, em troca, a virtude da clareza, da linguagem fluente, da modéstia. Essas são virtudes mais bem assimiladas pelo público que frequentou as salas de cinema até os anos 1970 e 1980, antes que o consumo de filmes em salas se tornasse um bem mais caro. Mas é possível que atinja seu público em janelas como a televisão ou o streaming.

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