Rússia acusa Ucrânia de usar foguetes ocidentais em ataque a ponte em Kursk

O Ministério das Relações Exteriores da Rússia afirmou que a Ucrânia usou foguetes ocidentais, provavelmente fabricados nos EUA, para destruir a ponte sobre o rio Seim na região de Kursk, matando voluntários que ajudavam civis.

"Pela primeira vez, a região de Kursk foi atingida por lançadores de foguetes de fabricação ocidental, provavelmente do sistema Himars americano", disse Maria Zakharova, porta-voz do ministério, na noite de sexta (16), por meio do aplicativo de mensagens Telegram.

"Como resultado do ataque à ponte no distrito de Glushkovo, a instalação foi completamente destruída e os voluntários que estavam ajudando na saída da população [da região] civil foram mortos." Não há indicação de quantos voluntários foram mortos.

O presidente ucraniano, Volodimir Zelenski, afirmou neste sábado (17) que o seu exército está reforçando posições na região de Kursk.

"O general [Oleksandr] Sirskii informou sobre o fortalecimento das posições de nossas forças na região de Kursk e a extensão do território estabilizado", disse Zelenski por meio do Telegram.

A região faz parte da maior ofensiva de Kiev em solo russo desde o início do conflito —uma guerra que, até semanas atrás, vinha sendo travada quase inteiramente em território ucraniano.

Líder do Exército ucraniano, Sirskii, disse que as forças de Kiev avançaram entre um e três quilômetros em algumas áreas na região de Kursk na sexta, 11 dias desde o início da incursão no território ocidental russo.

Kiev afirmou ter tomado o controle de 82 assentamentos em uma área de 1.150 quilômetros quadrados na região desde 6 de agosto.

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De acordo com a agência de notícias Interfax, o Ministério da Defesa da Rússia afirmou no sábado que as forças russas repeliram vários ataques ucranianos na região de Kursk, mas que não há informação sobre a reconquista de nenhum território.

O Ministério afirmou que as forças ucranianas tentaram, sem sucesso, avançar em direção às aldeias de Kauchuk e Alekseievskii, que ficam aproximadamente na metade do caminho entre a fronteira ucraniana e a usina nuclear de Kursk.

Em outra declaração à parte, o Ministério acusou a Ucrânia de planejar atacar a usina em uma operação não declarada. A agência Reuters não pôde verificar de forma independente as alegações.

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