Festivais literários são trincheiras da resistência intelectual

Em um mundo onde o entretenimento superficial domina as nossas vidas e o pensamento raso se infiltra nas nossas decisões, os festivais literários surgem como verdadeiras trincheiras da resistência intelectual.

Eventos como o "Fliparacatu, Amor Literatura e Diversidade" —que começou nesta quarta (28) em Minas Gerais—, dedicados à discussão dos grandes temas da sociedade, são muito mais do que simples encontros culturais; são, na verdade, um dos poucos espaços públicos que ainda se dedicam genuinamente ao conhecimento em sua forma mais pura.

Visitar um festival literário, ouvir um escritor discorrendo sobre o futuro da sociedade, é, de certo modo, como consultar um oráculo. Os autores, que não estão escravizados pelo imediatismo ou pelo sensacionalismo, passam a maior parte do tempo imersos em reflexões profundas sobre o desenvolvimento social, a ética e a condição humana. São dos poucos que ainda enxergam além do óbvio, questionam o que a maioria aceita sem contestar e têm muito a dizer sobre o nosso futuro coletivo.

Fazer com que o público se aproxime desses escritores e deseje partilhar de suas experiências é essencial para combater o vício que a sociedade globalizada incute nas pessoas: o gosto pelo que é fácil, imediato e frequentemente maniqueísta. Em um festival literário, as discussões não se limitam ao preto e branco, ao certo e errado; elas exploram as nuances, as contradições e as complexidades que definem a realidade.

O que você está lendo é [Festivais literários são trincheiras da resistência intelectual].Se você quiser saber mais detalhes, leia outros artigos deste site.

Wonderful comments

    Login You can publish only after logging in...