Lilia Schwarcz mostra como as Imagens da Branquitude formaram o Brasil

É o começo do século 20, e uma família branca posa para um retrato com pompa. Vestidos com elegância, um casal e duas crianças olham rígidos para a câmera, na frente de um painel que simula uma paisagem campestre. Segurando a tela, nos cantos da fotografia, estão duas pessoas negras.

A imagem foi feita por Chichico Alkmim, retratista mineiro bastante visado na época. A mulher e a menina negra, que se revelaram só quando o filme foi recuperado cem anos depois, não apareciam no recorte original da foto. Exposta em grande escala no Instituto Moreira Salles, a imagem se tornou um símbolo didático do que as famílias abastadas expunham ao mundo —e do que escondiam.

O novo livro da antropóloga Lilia Schwarcz, "Imagens da Branquitude", se parece com caminhar ao lado da autora em um museu. A historiadora conduz um caminho revelador de como a cultura branca cristalizou uma estética que firma a si mesma como norma e todo o resto como "os outros" —quando esse resto merece alguma atenção.

O que você está lendo é [Lilia Schwarcz mostra como as Imagens da Branquitude formaram o Brasil].Se você quiser saber mais detalhes, leia outros artigos deste site.

Wonderful comments

    Login You can publish only after logging in...