Vexame na Venezuela implode pretensão global de Lula

O vexaminoso vaivém da posição brasileira acerca da aguda crise na Venezuela é um atestado de incapacidade que erode ao ponto de implosão a pretensão de Lula (PT) de tornar-se um líder global influente em seu terceiro mandato.

As condições para tal estavam dadas. Seu antecessor, Jair Bolsonaro (PL), conseguiu alienar o Brasil de todos os fóruns relevantes, rebaixando o país a uma condição de pária que famosamente orgulhava seu mais folclórico chanceler, Ernesto "Deus vult" Araújo.

Se Lula e seu ministro das Relações Exteriores nos dois primeiros mandatos do petista, Celso Amorim, eram conhecidos por sua megalomania financiada pelo boom das commodities, o presidente mantinha uma certa aura externa, particularmente na Europa e entre os países que são colocados juntos no escaninho do dito Sul Global, uma ilusão argumentativa.

Derrotado nas urnas, Bolsonaro viu nos Estados Unidos de Joe Biden um formidável adversário às suas pretensões golpistas na transição de governo. Mais de um general da cúpula militar da época cita o peso do apoio americano ao processo eleitoral e à alternância de poder no Brasil.

Com a agenda ambiental, de transição energética, de segurança alimentar e de combate à miséria à mão, Lula poderia ter encaixado um discurso de fácil assimilação e tornar-se, de fato, global.

Preferiu outro caminho e buscou um lugar à mesa da Guerra da Ucrânia. Igualou agressor a agredido, sendo jogado para o canto do tabuleiro. Recentemente, foi recolocado no jogo a tiracolo da China, que lidera o esforço por negociações e trouxe o Brasil como sócio minoritário em uma declaração conjunta.

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