Lançamentos quebram silêncio sobre Tia Amélia, nome lendário do choro

Uma compositora considerada tão importante para o choro quanto Ernesto Nazareth. É reverenciada por músicos como Egberto Gismonti, que sempre se impressionou com sua polirritmia e destreza ao piano, especialmente com a mão esquerda.

Foi apresentadora de rádio e TV e passou cerca de dez anos consecutivos no ar, nas décadas de 1950 e 1960.

Ela viajou pelo continente americano inteiro apenas com a filha, divulgando o cancioneiro brasileiro em espetáculos por cinco anos ao longo da década de 1930, tendo obtido uma espécie de bênção de Getúlio Vargas em pessoa para fazê-lo.

Uma mulher que, farta de sua vida de casada com um marido arranjado à revelia, separou-se dele e passou a dizer-se viúva, mesmo com o digníssimo vivo.

Uma mãe que, malgrado toda a importância de sua obra musical, seja como autora, seja como intérprete, decidiu acompanhar a vida doméstica de sua filha em cidades de quase nenhuma expressão musical, primeiro em Marília, em São Paulo, depois em Goiânia, nos anos 1950.

O sujeito dos cinco parágrafos acima é o mesmo: a pernambucana de Jaboatão dos Guararapes Amélia Brandão (1897-1983), ou Tia Amélia, nome artístico que lhe foi pespegado já tardiamente, em um de seus incontáveis retornos à cena musical.

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