Trump repete ataques de campanha em entrevista de 2 horas a Musk

Mais uma tentativa de fazer um grande evento político no X (ex-Twitter) não funcionou como o esperado. Uma entrevista de Donald Trump a Elon Musk, marcada para as 21h (horário de Brasília) de segunda (12) atrasou por aproximadamente 40 minutos, virando motivo de reclamação, piada e até golpe nas redes sociais.

Quando a conversa finalmente começou, o republicano repetiu o discurso que vem fazendo nos últimos meses: atacou imigração e prometeu deportação em massa, criticou Joe Biden e Kamala Harris, disse que vem sendo perseguido politicamente e cobrou os europeus para que contribuam mais com a Otan, a aliança militar ocidental liderada pelos Estados Unidos.

Musk, por sua vez, deixou o candidato falar à vontade. Nenhuma das acusações sem provas, como a de que outros países do mundo estariam enviando criminosos e pacientes de instituições psiquiátricas aos EUA, foi questionada.

A entrevista durou cerca de duas horas. Musk, que endossou o empresário no mês passado, concordou na maior parte do tempo com Trump e disse estar torcendo por ele. "Se tivermos mais quatro anos de fronteiras abertas, não sei se teremos um país", afirmou o dono do X, manifestando apoio às críticas feitas por Trump à política imigratória de Joe Biden.

Trump recontou o atentado que sofreu em julho, apesar de ter dito, na convenção de seu partido, que não narraria a história novamente.

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O atual presidente, que desistiu da candidatura à Casa Branca, não foi poupado. Trump repetiu que o democrata sofreu um golpe do próprio partido ao ser pressionado a se retirar da corrida. Disse ainda que o octogenário parece estar em estado vegetativo. "Não temos um presidente agora", concordou Musk.

Quando atacou a nova adversária, a vice-presidente Kamala Harris, Trump repetiu a linha que vem adotando nos últimos dias: chamou a candidata de incompetente, de radical de esquerda ("mais do que Bernie Sanders", afirmou) e afirmou que ela está fugindo de entrevistas.

Já o presidente argentino, Javier Milei, foi elogiado por ambos. Trump disse que o latino-americano é um grande fã do "Make America Great Again" (Faça a América Grande Novamente, slogan do republicano) e que seu governo está indo muito bem contra a inflação.

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