Técnicos de reinserção e serviços prisionais começam hoje vigília de dois dias junto ao Palácio de Belém & Executive D

O Sindicato dos Técnicos da Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais (SINDGRSP) deu início, às 00h00 do passado sábado, 10 de agosto, a uma greve às horas extraordinárias que se estenderá até 31 de dezembro deste ano. Em paralelo, o sindicato convocou uma paralisação total para hoje e amanhã, 13 e 14 de agosto, com uma vigília frente ao Palácio de Belém, em Lisboa.

De acordo com Miguel Gonçalves, presidente do SINDGRSP, a vigília terá uma duração simbólica de 16 horas, correspondente ao número de anos que os técnicos esperam pela revisão das suas carreiras. Gonçalves explicou à agência Lusa que o objetivo desta ação é destacar os problemas enfrentados pelos profissionais e transmitir ao Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, que “a reinserção social dos reclusos não pode ser só um chavão”.

A greve às horas extraordinárias, que começou no último sábado, abrange os trabalhadores das Carreiras Técnicas da Direção-Geral de Reinserção e dos Serviços Prisionais, bem como os Técnicos Profissionais de Reinserção Social (TPRS) e os Técnicos Superiores (TS). Durante o período de greve, será necessário proceder à reprogramação dos serviços prestados por estas categorias profissionais, como esclareceu Miguel Gonçalves.

Os motivos da greve estão relacionados com a exigência de uma revisão e valorização salarial das carreiras em 2024. O sindicato propõe a criação de uma Carreira Única Especial, em vez de uma carreira geral integrada no regime comum da Administração Pública. Além disso, reivindicam o pagamento de suplementos de ónus, risco e penosidade a todos os trabalhadores.

O SINDGRSP assegura que, durante a greve às horas extraordinárias, a segurança e manutenção do equipamento e das instalações serão garantidas no âmbito dos serviços mínimos, sempre que necessário. Para a paralisação total, o sindicato entregou um pré-aviso à Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais e ao Governo, propondo que os serviços mínimos sejam ajustados ao regime de funcionamento dos estabelecimentos aos domingos, turno da noite e época normal de férias.

Esta greve e vigília visam chamar a atenção para a necessidade urgente de reformar as carreiras dos técnicos superiores de reinserção social, técnicos profissionais de reinserção social e técnicos superiores de reeducação. O sindicato defende que a criação de uma carreira única e especial permitirá uma melhor valorização e reconhecimento do trabalho destes profissionais.

O protesto de hoje, em frente ao Palácio de Belém, pretende sublinhar a determinação dos técnicos em alcançar uma resolução para as suas reivindicações e pressionar o Governo a tomar medidas concretas para resolver as questões pendentes.

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