Chinesas dominam 90% do mercado solar brasileiro

Fabricantes chinesas dominaram o mercado brasileiro de placas solares e hoje concentram 89% das unidades vendidas no país. A WEG, gigante brasileira, só possui 1% de participação.

Relatório da Solfácil, consultoria especializada no setor, mostra que a Deye lidera com 22% do volume comercializado, seguido pela Goodwe (18%) que explora projetos maiores.

"O Brasil já é reconhecido como uma das principais potências mundiais na implementação de projetos de energia solar", diz Fabio Carrara, CEO e fundador da Solfácil. "Com a contínua diminuição dos custos, mais pessoas devem investir nessa fonte sustentável de energia."

O levantamento mostra ainda que, no primeiro semestre deste ano, houve queda de 9% no valor do watt-pico (Wp), com preço médio de R$ 2,66.

O barateamento do polissilício, material utilizado na fabricação das placas solares, é apontado como o principal componente para a queda nos preços.

Rondônia e Roraima registram os preços mais baixos —R$ 2,30 e R$ 2,34, respectivamente por Wp. Do primeiro para o segundo semestre, Roraima registrou queda de 15% nos valores, mesmo variação do Rio Grande do Sul.

Somente Minas Gerais registrou alta de preços (2%) no ano, fechando o semestre acima R$ 3 por Wp.

Com Diego Felix

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