Aya Nakamura e Céline Dion deram tom justo da festa das Olimpíadas

Fosse o resultado das eleições legislativas diferentes, a cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de Paris 2024 teria sido um grande anticlímax. O espetáculo não poupou esforços em imprimir a imagem de uma França universalista, acolhedora e republicana, bastião em riste dos preceitos que fundaram o país —de volta ao debate público no último pleito nacional.

Sob chuva incessante, o maior bemol da cerimônia, a França exibiu ao mundo um show justo, sem exageros nem invencionices, como um bom prato de steak tartare. Foi uma combinação de clássicos e novidades, ao menos aos olhos do mundo, que diferem de uma ideia tosca-kitsch de cultura francesa, uma isca que só funciona como prato no Paris 6.

A cerimônia abriu com elementos incontornáveis da formação do mito parisiense, a cidade do amor. Acordeons tocando a musette, dançarinos de cancan do Moulin Rouge e Lady Gaga cantando "Mon Truc en Plumes", sucesso dos anos 1950 na voz de Zizi Jeanmaire com ares de swing jazz e exotica, foi o lugar mais comum do espetáculo.

Deixar para o final "Hino Ao Amor", na voz de Céline Dion, cantando sobre a Torre Eiffel, foi uma forma de unir um país sob polarização política. Nascida no Quebec, enclave francófono na América do Norte, Dion é uma unanimidade na França com suas músicas que tocam em casamentos e fins de festa do país.

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