Aparição de baleias-jubarte no Brasil cresceu 30 vezes em 30 anos, dizem pesquisadores; veja fotos

Pesquisadores do projeto Baleia Jubarte comemoraram no catamarã quando avistaram, no começo deste mês, uma baleia-jubarte fêmea nadando com o filhote no mar do Rio de Janeiro. Foi a segunda vez que viram um filhote na costa fluminense.

A espécie passa o verão na região antártica, mas, quando as temperaturas por lá caem, no meio do ano, migram em busca das águas quentes do Nordeste brasileiro para se reproduzir.

Elas buscam o Brasil, segundo biólogos, porque desejam que os filhotes aprendam os primeiros movimentos em mares menos gelados. A viagem de cerca de 4.000 km pode durar até dois meses.

Elas buscam o Brasil, segundo biólogos, porque desejam que os filhotes aprendam os primeiros movimentos em mares menos gelados. A viagem de cerca de 4.000 km pode durar até dois meses.

Além disso, a água dos oceanos tem ficado mais quente devido à crise climática, o que tem tornado mais difícil para os animais acharem locais com a temperatura ideal, de 28°C.

Durante este período de reprodução, grupos de competidores machos emitem cantos para agradar a fêmea. Pela estimativa dos pesquisadores, o filhote identificado no mar do Rio é carioca de nascimento.

Uma jubarte recém-nascida pode alcançar 4 metros de comprimento e até 1 tonelada. O crescimento é rápido —ganham cerca de 20 kg por dia, graças ao leite materno rico em gordura. As adultas chegam a 16 metros e 40 toneladas.

O Parque Nacional Marinho dos Abrolhos, no extremo sul da Bahia, é o destino mais comum das baleias para acasalamento e abrigo.

"O Rio, assim como São Paulo e Espírito Santo, faz parte da rota migratória do animal. O filhotinho nasce na água quente e cresce para voltar às águas geladas", afirma o biólogo Guilherme Maricato, pesquisador do projeto Baleia Jubarte.

A cada temporada de migração, elas têm aparecido em maior número no Rio de Janeiro. Com o fenômeno, embarcações anunciam passeios turísticos pela costa fluminense para avistá-las —uma vaga chegar a custar até R$ 600.

Quem dá a sorte de encontrar os animais pode se deparar com performances impressionantes. Elas saltam e mergulham de cabeça, de costas, com o peitoral. Colocam para fora d'água a cauda e as nadadeiras.

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