Zeu, condenado pela morte de Tim Lopes, não aparece para colocar tornozeleira eletrônica

O traficante Elizeu Felício de Souza, o Zeu, um dos condenados pela morte do jornalista Tim Lopes, não apareceu para instalar a tornozeleira eletrônica após ser solto no dia 4 deste mês. Ele tinha cinco dias úteis para se apresentar à central de monitoramento, no centro do Rio de Janeiro, para colocar o equipamento.

Zeu deixou o Instituto Penal Vicente Pragibe, em Bangu, beneficiado pela progressão de pena —do regime fechado para a prisão domiciliar. A Seap (Secretaria Estadual de Administração Penitenciária) comunicou o caso à Justiça, que irá determinar se ele será considerado foragido ou não. Procurado, o Tribunal de Justiça ainda não retornou.

A reportagem não localizou a defesa de Zeu, que foi condenado em 2005 a 23 anos e seis meses pela tortura e assassinado de Lopes.

O repórter desapareceu no dia 2 de junho de 2002, quando foi até a comunidade para apurar a prostituição de menores de idade e o consumo de drogas em um baile funk. Segundo a polícia, ele foi identificado por um segurança do tráfico, que encontrou a microcâmera que Lopes levava escondida.

O traficante Elias Pereira da Silva, o Elias Maluco, então líder do Comando Vermelho, ordenou a morte do jornalista. Lopes foi levado para o morro da Grota, no Complexo do Alemão, onde foi torturado e atingido por um golpe de espada no tórax.

Em seguida, ele teve as pernas cortadas e foi queimado dentro de pneus —método conhecido como "micro-ondas", usado para apagar vestígios dos assassinatos.

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