Trump veste manto de mártir em discurso flácido

Ao longo desta semana de Convenção Nacional Republicana, Donald Trump comportou-se de forma imperial. Sem proferir uma palavra, apenas com olhares de satisfação a cada discurso, compartilhando versões de sua bandagem na orelha com vários dos presentes.

Foi assim que ele viu antigos desafetos, como Nikki Haley, praticarem genuflexão política ante a aura de favoritismo que só fez crescer com o esfarelamento da candidatura de Joe Biden e o atentado em que milímetros separaram a vida da morte do republicano.

Ao mesmo tempo, foi apresentado como um ser humano sob a coroa, a considerar sua troca de experiências na prática do golfe com a neta um exemplo disso. Considerando seu histórico, dificilmente convencerá algum eleitor-pêndulo, mas isso pode ser irrelevante ao fim.

Em seu primeiro discurso após o incidente, ao aceitar oficialmente a candidatura para tentar voltar à Casa Branca nesta quinta, Trump tentou um malabarismo na noite desta quinta (18).

Algo titubeante em 1h32min de fala, envergou o figurino de mártir político que auferiu no sábado passado (13) na Pensilvânia, mas também vendeu a ideia de pacificação vendida por seus "spin doctors" durante a semana.

Disse que está pronto para ser presidente de todos, não só a metade, dos americanos. Não tem exatamente as credenciais para tanto.

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