Em meio a sanções, China busca soluções próprias sem abandonar o mercado

"Socialismo de mercado". Esse é o termo que a China encontrou conforme se abria para o mundo com as reformas iniciadas em 1978 para atenuar a aparente contradição entre um país com um sistema político fechado e as benesses do capitalismo. Vem dando certo há muito tempo, mas o documento que encerrou a terceira plenária do Comitê Central, na quinta (18), talvez seja um indicativo de que o mercado do jargão pode ocupar um espaço menos decisivo na agenda nacional de agora para frente.

Quem lê a coluna regularmente já deve ter me visto chamar as Duas Sessões, quando legisladores de todas as partes da China se reúnem em Pequim no primeiro trimestre, de principal evento legislativo do ano. É durante o encontro que o país define metas econômicas imediatas, por exemplo. Partindo deste referencial, a plenária do Comitê Central pode ser entendida como o evento da estratégia no médio prazo.

Realizada a cada cinco anos, a reunião desenha os princípios norteadores da agenda política e econômica como um todo. Como é praxe em quase todo encontro relevante na China, acontece a portas fechadas e se conclui com um longo comunicado, classificado pela imprensa estatal como "norteador de uma época".

De lá saíram os planos para a abertura chinesa no século passado, o fim da revolução cultural, incentivo ao desenvolvimento rural e unidade em torno do "pensamento de Xi Jinping para o socialismo na era moderna". Em 2024, o indicativo agora é outro: autossuficiência tecnológica, ênfase na segurança nacional e regulação.

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