BNDES financiou R$ 3,2 bi em linhas de crédito para RS, diz Mercadante

O BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) já financiou R$ 3,2 bilhões em linhas de crédito para negócios afetados pelas enchentes no Rio Grande do Sul, informou o presidente da instituição, Aloizio Mercadante, nesta terça-feira (16).

Segundo ele, foram destinados R$ 2,7 bilhões para capital de giro e R$ 500 milhões para investimentos em apenas 72 horas. A concessão de crédito teve início na última quarta-feira (10).

Os dados preliminares do programa foram apresentados por Mercadante ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad, em reunião nesta terça.

Ao todo, o programa de crédito prevê R$ 15 bilhões em financiamentos para negócios que tenham sofrido perdas materiais nas áreas efetivamente atingidas pela calamidade no Rio Grande do Sul.

O programa do banco de desenvolvimento, chamado BNDES Emergencial, abrange três linhas de crédito. Uma delas corresponde a empréstimos para compra de máquinas e equipamentos.

A segunda é voltada para o que a instituição chama de investimento e reconstrução. Isso inclui, por exemplo, a construção ou reforma de fábricas, galpões, armazéns e outros estabelecimentos comerciais.

A terceira linha prevê capital de giro para necessidades imediatas –pagamento da folha e de fornecedores, recomposição de estoques e demais gastos de manutenção ou retomada de atividades fazem parte dessa lista.

A catástrofe ambiental no Rio Grande do Sul atingiu empresas de diferentes portes e setores no início de maio. Empresários vinham cobrando do governo federal urgência na liberação de recursos com juros baixos.

No programa do BNDES, as taxas de juros são de até 0,6% ao mês nas linhas de máquinas e equipamentos e de investimento e reconstrução. No caso da modalidade de capital de giro, o percentual é de até 0,9% ao mês. Os prazos de pagamento são de até cinco ou dez anos e incluem períodos de carência.

Segundo a instituição, o programa é voltado a pessoas jurídicas de todos os portes, inclusive cooperativas, produtores rurais, transportadores autônomos de carga e empresários individuais.

As enchentes de maio derrubaram atividades como indústria e turismo no Rio Grande do Sul, indicam dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Diversas cidades ficaram com bairros alagados por mais de 20 dias, afetando mais de 2,3 milhões de pessoas. Segundo balanço do governo do estado mais recente, as chuvas deixaram 182 mortos e 806 feridos, e 31 pessoas seguem desaparecidas.

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