Preguiça ou riqueza?

"Se eu tive que sofrer para aprender, ele também vai" é uma frase comum para pais e mães que passaram por obstáculos cabulosos. Mas ninguém precisa sofrer para aprender.

Motivação pode ser dividida, grosso modo, em extrínseca e intrínseca.

A primeira é a que vem do ambiente. Para sobreviver, fazemos o que for necessário, seja via cenoura ou pedaço de pau. É o tipo que alimenta o empreendedorismo de sobrevivência e o fogo que faz com que muitos trabalhem duro para melhorar de vida.

A intrínseca é diferente. Alguns têm em maior ou menor quantidade e outros não têm nenhuma. É a alavanca que muitos têm para criar, produzir e construir mesmo sem recompensa. Em um artista, resulta em Picasso, Artemisia Gentileschi, Monet e milhares de outros anônimos, que morreram com pincéis na mão, bem-sucedidos ou não.

Quando acontece em alguém no mercado corporativo, resulta em um workaholic (viciado em trabalho), que não consegue se desligar porque o trabalho é o fim em si mesmo.

O problema é que muitos pais, especialmente os com motivação intrínseca forte, não sabem lidar com o paradoxo moderno: enriquecer é acabar com motivações extrínsecas, mas, sem elas, o que acontece com indivíduos sem impulso interno? São preguiçosos? Acomodados? Vagabundos? Nada disso!

O que você está lendo é [Preguiça ou riqueza?].Se você quiser saber mais detalhes, leia outros artigos deste site.

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