Tabata cobra PSDB e vê traição, mas mantém oferta de vaga de vice para romper isolamento

A pré-candidata Tabata Amaral (PSB) subiu o tom na relação com o PSDB e reagiu ao lançamento da pré-candidatura de José Luiz Datena à Prefeitura de São Paulo, contrariada com o que considera descumprimento no acordo para que os tucanos indicassem o apresentador para ser vice dela.

Em operação acompanhada pela deputada federal, o PSB avisou ao PSDB que, se não receber a adesão do partido na capital paulista, vai retirar o apoio a candidatos tucanos em duas capitais onde já estavam costuradas alianças, Campo Grande e Vitória, e interromper conversas em Florianópolis.

Tabata tem evitado comentar a decisão dos tucanos de lançarem Datena candidato a prefeito, depois que ela articulou a migração do jornalista, até então filiado ao PSB, para ser o vice em sua chapa.

Aliados da deputada enxergaram quebra de acordo.

Há relatos de que ela usou os termos traição e desrespeito, em conversas privadas, embora frise manter o interesse na composição com os tucanos, o que poderia atenuar a imagem de isolamento e impulsionar sua campanha. Procurada, a assessoria dela não comentou.

A convenção do PSB foi confirmada para o dia 27 de julho. Já a do PSDB ainda não teve a data divulgada. Pela lei, os eventos têm que ocorrer de 20 de julho a 5 de agosto.

Os tucanos só discutirão o apoio a Tabata se Datena desistir da candidatura, o que ele já fez em outras eleições. Também está colocada a opção de se unir ao projeto de reeleição de Ricardo Nunes (MDB), ideia defendida por parte dos filiados, mas vetada em votação da executiva em março.

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