Biden admite a aliado que está avaliando se pode salvar candidatura, diz NYT

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, disse a um importante aliado ter a consciência de que pode não ser capaz de salvar sua candidatura se fracassar em convencer o público, nos próximos dias, de que está à altura do cargo após a criticada performance no debate contra seu rival, Donald Trump, na semana passada.

Embora engajado na luta pela reeleição, segundo o aliado, Biden entende que suas próximas aparições —incluindo uma entrevista marcada para esta sexta-feira (5) à ABC News, e eventos de campanha na Pensilvânia e em Wisconsin— devem correr bem.

"Ele sabe que se tiver mais dois eventos como aquele, estaremos em um lugar diferente" até o fim da semana, disse o aliado, referindo-se à performance hesitante e sem foco de Biden no debate. A pessoa falou sob condição de anonimato ao jornal americano The New York Times.

A conversa é a primeira indicação de que o presidente está avaliando se pode se recuperar de seu mau desempenho no debate em Atlanta, no dia 27 de junho. Desde então, as preocupações sobre sua viabilidade como candidato estão aumentando.

Um alto conselheiro de Biden, que também falou sob condição de anonimato, disse que o presidente está "bem ciente do desafio político que enfrenta".

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À tarde, ainda nesta quarta, a porta-voz da Casa Branca, Karine Jean-Pierre, negou em entrevista coletiva que Biden esteja considerando desistir da disputa. Ela reconheceu o desempenho ruim do presidente no debate contra Trump, mas ressaltou que ele quer continuar implementando suas medidas no governo.

Segundo os jornais New York Times e The Guardian, Biden disse em reunião com funcionários que não deixaria a disputa.

A equipe da campanha acompanha ansiosa as pesquisas, reconhecendo que números ruins poderiam aumentar a crise no partido. Um levantamento da CBS News divulgado nesta quarta-feira (3) mostrou Trump ultrapassando Biden —o republicano apareceu à frente com 50% a 48% da preferência dos eleitores em nível nacional, e 51% a 48% nos estados decisivos.

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