Feira do Livro homenageia Porto Alegre, e Paulo Scott pede renúncia de prefeito

A Feira do Livro em São Paulo recebeu escritores gaúchos na noite fria desta segunda-feira para homenagear Porto Alegre, origem da feira literária que foi uma de suas maiores inspirações.

Em conversa mediada pela jornalista Tatiana Vasconcellos, seis autores que moraram no Rio Grande do Sul se reuniram para lembrar a "guerra climática" que o estado vive após as chuvas que deixaram tanta morte e destruição.

Mar Becker, Jeferson Tenório, Clara Averbuck, Veronica Stigger, Morgana Kretzmann e Paulo Scott são diversos em personalidade e estilo literário, mas se juntaram nessa mesa pelo pertencimento territorial.

"Porto Alegre está em meus livros, está na minha memória e também está no que eu me tornei", disse Kretzmann, autora de "Água Turva". O livro com título algo premonitório foi lançado antes das enchentes de maio.

Becker, que encantou o público com seu sotaque do interior sulista, falou do incômodo em rever seus escritos sobre água —"A Mulher Submersa" é o título de seu primeiro livro. "Muitos colegas escreviam sobre a chuva de uma forma tão romântica, e essa chuva agora é diferente, eu sinto a chuva de forma diferente", contou a autora nascida em Passo Fundo.

Embora não vivam mais no estado, os autores se abalaram com a tragédia por preocupação com parentes e amigos, além de um senso de pertencimento. "Foi um desespero que eu nunca tinha experimentado, nunca tinham mexido na minha raiz dessa forma", afirmou Averbuck.

A autora, que deixou o estado há 22 anos, contou que se formou escritora devido às suas visitas à Feira do Livro de Porto Alegre, que inspirou o festival do Pacaembu.

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