Acordo entre Mato Grosso e Bahia deve acabar com impasse de VLT da Copa de 2014

Um julgamento no TCE (Tribunal de Contas do Estado) da Bahia que decidiu pela regularidade do processo de negociação dos trens que seriam usados no VLT de Cuiabá, entre os governos da Bahia e de Mato Grosso e o Consórcio VLT Cuiabá, deve colocar fim a um imbróglio que se arrasta desde antes da Copa do Mundo de 2014.

Principal obra de mobilidade na capital mato-grossense para o maior campeonato de futebol do mundo, o VLT (Veiculo Leve sobre Trilhos) nunca foi concluído, mesmo depois de ter consumido R$ 1 bilhão. O interesse baiano é usar os trens em Salvador e na região metropolitana —a autorização para o início das obras foi dada no último dia 14.

Na última sexta-feira (28), o plenário do TCE decidiu por unanimidade que os procedimentos adotados na negociação estão regulares. Uma semana antes, o governo baiano já tinha informado que o processo de compra estava avançado e próximo do acerto final.

Com o acordo, o governo de Mato Grosso deverá receber R$ 793,7 milhões pelos trens, dinheiro que, conforme a gestão, será utilizado para terminar a obra do BRT —corredores de ônibus— e comprar os ônibus para a operação do sistema. A previsão é que os trens sejam pagos em quatro parcelas anuais, a primeira delas em dezembro.

Segundo a gestão Mauro Mendes (União Brasil), o valor que a Bahia pagará custeará as obras do sistema (R$ 468 milhões) e a compra dos ônibus, além de permitir outros investimentos.

Na negociação, foram incluídos o material rodante e equipamentos, a extinção de cinco ações judiciais propostas pelo consórcio contra o governo mato-grossense e outras duas propostas pelo estado contra o consórcio. Procurado, o consórcio não se manifestou sobre a negociação.

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